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domingo, 21 de outubro de 2012

Brincadeira do Destino?(A Saga com a Minha Ex)9

Se a Va fosse uma pessoa humana mesmo, teria me telefonado, quando minha mãe estava doente, e veio a falecer. Ela tinha ciência o quanto eu gostava da mama, e que minha vida se complicaria com a sua morte.

Ninguém conheceu tão bem a Va, como eu, nem mesmo seus pais e seus irmãos.
Quanto mais eu convivia com ela, mas percebia a pequenez do seu caráter.

Ela era muito extrovertida. Gostava muito de um papo; vivia sempre conversando, e muito!
Aparentava,de principio, ser amiga da pessoas... Em pouco tempo de convivência, ela assumiu  comigo que a relação dela com as pessoas era superficial. A Va não tinha amigos(a). Pelo que notei, a única pessoa que parece mesmo que ela amou foi seu pai, que a protegia(cômodo, não?).

Va não gostava nem um pouco de mulher. Toda mulher para ela era uma rival em potencial. Mas, gostava de homem, muito, gostava de sexo!  Va não gostava da sua mãe, e quando ela fazia algo que a contrariava, sua ira, seu ódio, contra aquela que lhe pôs no mundo, vinha bem à tona.

Era puxa-saco de chefes/patrões, e era comum se desentender com seus colegas de serviço.
O emprego no colégio de freiras, lhe deu  conforto, mas não a deixou feliz, porque ela cismou que suas colegas de sala, umas 3 ou 4, estavam querendo derrubá-la, que a atacavam, que não gostavam dela.
Um dia, ao ser visitada, no colégio, pela irmã freira, teve um ataque de choro. A irmã a levou para São Paulo(ela morava lá), para fazer um tratamento psiquiátrico. Pouco tempo depois, ela saía do emprego.

Va era sustentada pela tão odiada mãe, que lhe mandava uma grana, mensalmente. Vivia apertada, mas sobrevivia...

No colégio de freira, ao saber que um professor estava de câncer e precisava de doador, ela se ofereceu... Mas ,me confessou que foi tudo superficial, que  gostou ao saber que o mesmo estava doente, já que, segundo ela , ele lhe ofendia muito.

Va era falsa, falsa e mentirosa. Contou pra mim algumas de suas mentiras...

Durante muito tempo, os irmãos os quais ela não se entendia eram o falecido Ro, a freira e a irmã mais velha, mas com o tempo, ela tomou raiva de todos, até mesmo os que ficaram neutros, com relação aos seus desafetos. Ainda assim, ficou muito triste com a doença, que acabou matando sua irmã mais nova.

Desconfiada, paranoica, chegou a um ponto que afirmou que a minha mãe um dia debochou dela. Minha mãe detestava deboche, e gostava muito dela, até que acabou percebendo sua falsidade.

Tinha muita pena de pessoas que passavam necessidade financeira. Era prestativa. Muito solidária aos animais.

Um dia, depois de uma de nossas costumeiras brigas, depois do almoço, ela encheu a cara de pinga, tomando mais de meio litro. E ela não tinha costume de beber muito, bebia muito pouco mesmo. Ficou horas passando mal , e eu tive que arrumar um balde,  no qual ela vomitou diversas vezes. Chorando, se culpou dizendo que ela não combinava com ninguém, que eu não precisaria tolerá-la.

Mais de um ano depois, num sábado , à noite, mais uma briga, e fui dormir, enquanto ela fazia uma torta.
Ao acordar de madrugada, estranhei uma corrente de ar e a luz da cozinha acesa. O forno estava ligado, a torta queimou. A descobri, ela estava nua. Va tinha tomado um calmante muito forte, que apenas metade dele já faz dormir imediatamente. Ela tomou um tanto e ainda misturou com pinga. E disse que eu a estava fazendo muito infeliz. Foi muita irresponsabilidade dela, pois esperávamos alguns irmãos dela, que nos levariam, de carro, até a cidade em que moram, a casa de sua mãe. A freira foi que , mais uma vez a amparou. Foi tudo muito constrangedor. O irmão mais velho dela ficou impaciente, a chamou de radical, e foi beber , num bar próximo, com o outro irmão. "Você tem paciência demais com a Va!"(foi o que ele me disse).

Proclamava que , mesmo reconhecendo que seu gênio era pior do que o meu, o culpado das nossas separações era só eu.

Apesar do fracasso, achei válido ter me casado. Foi graças a Va que aprendi a cozinhar(rs). Nós raramente recebíamos visitas. Foi ótimo ter saído de casa.

Muito estranho, estranho de fato, eu mesmo tendo ciência que a Va não era flor que se cheirasse, ter voltado com ela diversas vezes, não? Questionei isso, claro, como sempre.
Vale lembrar que quando voltamos, em 1998, depois de 7 anos separados, não mais vivemos entre as 4 paredes. Ela queria voltar a morar junto comigo, mas eu vi que era fria, achei melhor que passássemos o final de semana juntos, ora na casa de um , ora na casa de outro.
Por mais que uma pessoa goste de viver só, há um limite, a solidão costuma a incomodar, às vezes.
A última mulher que eu fiquei foi no primeiro semestre de 1998. Chato como sou, comecei a questionar o lance de "ficar", que estava me dando mais aborrecimento que prazer.  Mas, creio que, inconscientemente, eu queria alguém para abraçar, beijar, transar... E a Va apareceu... Mesmo com as brigas, fazíamos sexo quase todos os dias.  Ela era uma boa ouvinte. Eu desabafava muita coisa com ela, que parecia me entender, e , diferentemente, de quase todas as pessoas que convivi, não se chocava com minhas confissões, não me recriminava. Ela era divertida-quando não estava implicando com algo(rs). Usava muitos clichês, e eu vivia a imitando...rs
Eu achava constrangedor depender financeiramente, morar com o companheiro da minha mãe, daí foi conveniente eu passar o final de semana no apartamento da Va.

Então, as voltas foram por conveniência, sendo que no caso dela por interesse financeiro, já que ela só me procurava quando seu bolso estava mais vazio. Ah, acredito também que me procurava por não conseguir arrumar outro homem, que tolerasse seu gênio, por orgulho ferido, igualmente.

Um casamento deste naipe, estava , realmente, fadado ao fracasso.  Dois nervosos(ela era mais nervosa ainda do que eu), dois perdedores(eu mais do que ela), dois medíocres(eu mais do que ela), dois manoteiros(ela mais do que eu).

The end


Brincadeira do Destino?(A Saga com A Minha Ex)8

O ano de 1998, até então, foi o pior da minha vida. Eu morava com a minha avó materna e meu pai. O clima estava muito ruim no nosso lar. Minha avó falece em 05.06.1998. Vinte e três dias depois, meu pai teve que ser internado; vítima de Mal de Alzheimer , ele perdeu por completo a sanidade.

Fiquei morando sozinho no apartamento da minha avó, que estava a venda.

No segundo semestre, de 1998, a Va me telefona. Ela havia feito uma visita a minhas tias, que falaram com ela do falecimento da minha avó e sobre a doença do meu pai. Aparentemente solidária, ela quis visitar o meu pai.

Depois da visita, fomos num bar... bebemos.  Ela me convidou para eu conhecer seu apartamento, no centro de  Belo Horizonte. Ela sempre sonhou em morar no centro. Eu já detesto morar no centro; detesto mesmo até ir na centro da cidade. Acabei dormindo lá.

Va telefonava para mim diariamente, e começou a cobrar que eu telefonasse também. Respondi que não havia necessidade. Como eu não estava telefonando para ela, um dia a mesma me liga e pede que eu vá até o apartamento dela, pois ela queria me entregar umas revistas, que eu havia lhe emprestado. Seria mais uma separação(rs). Antes de chegar até o apartamento dela, eu bebi, um pouco a mais do normal(rs). Só me lembro  o dia seguinte: eu acordei na cama dela(rs). Voltamos novamente(rs).

Em 26.02.2000, passei a morar com a minha mãe e seu companheiro. Eu e a Va estávamos separados, na ocasião. Do segundo semestre de 1998 ao final de 1999, nos separamos duas vezes...

No mês de março, 2000, voltamos. Ficamos juntos até novembro de 2004, quando tivemos uma de nossas piores brigas, diante da minha mãe e de seu companheiro.

Em abril de 2008, num domingo, quando entro na cozinha para tomar café, minha mãe diz que ligou para a Va. Fiquei assustado. E a mama diz, que a irmã mais nova da Va estava de câncer. Disse que quem comunicou tal fato, foi uma vizinha da Va, que disse que a mesma estava inconsolável, e que ela gostava de mim...  Como a Va me deu assistência em algumas ocasiões que eu estava doente e também quando meu pai estava internado, me achei na obrigação de lhe fazer uma visita.

No dia 30 de abril de 2008, fui até seu apartamento. Ela, surpreendentemente, estava a fim que a gente voltasse. E sempre foi assim, ela nunca falou coisas tipo: "eu gostaria que a gente voltasse", ou "senti sua falta", "gosto de você", nada disso. Geralmente, ela se insinuava. E, desta vez, ela me perguntou: "Você quer voltar?". Eu vacilei, sabia que era fria, mas acabei voltando...

Na semana seguinte, pensando demais nos contras, no tocante à nossa união, fui até seu apartamento, só para terminar tudo. Fui polido, mas lhe acusei de muitas coisas, incluindo que ela era uma pessoa que deixava muita dúvida. Final da conversa, ela se levanta, dizendo que iria fazer um café para nós, e fala, rindo: "quer dizer que você veio aqui, hoje, só para terminar comigo". Fiquei com dó... a beijei... e continuamos...

Mas, tudo termina em 21.07.2008, depois de mais uma briga, em seu apartamento. Brigamos, à noite, no dia anterior, duas vezes. Fomos dormir juntos, mas sem nos despedir. Eu já pensava que a separação era eminente, no entanto, não planejei nada. No dia seguinte, ela acorda e me dá um bom dia, com um sorriso. Parecia que tudo ficaria bem, porém ao tomarmos café, voltamos a tocar no assunto da briga; começamos a discutir... Ela, possessa, não me deixou falar, levantou da mesa, totalmente descontrolada. Eu, simplesmente, peguei a chave do seu apartamento; devolvi para ela, e fui pegando minhas coisas, e disse: "pra mim, chega!".
Ela ainda me ajudou , falando: "Vê se leva tudo, para não ter que voltar depois, por ter esquecido de algo"(rs).  Desta vez, vivemos juntos por apenas 81 dias.

Dois dias depois, minha mãe foi internada. Quando a mama foi para CTI, coincidentemente, a Va se deparou com o companheiro da minha mãe e a nora dele, na unidade. Ela estava visitando uma prima. Va falou com a nora do companheiro da minha mãe, que não entraria em contato comigo porque eu poderia pensar que ela estaria com vontade de que voltássemos. E não voltamos mais a ter contato.

Há poucos dias atrás, quando eu estava no centro de Belo Horizonte, notei que seu apartamento, que fica no vigésimo primeiro andar, estava sem cortina, com as janelas abertas, numa plena tarde ensolarada. Ela sempre fechou a janela e as cortinas, devido ao sol. Suspeitei que ela ou teria mudado ou morrido(rs). Um conhecido, o Jo, que é japonês, perguntou na portaria sobre ela. O porteiro disse que o apartamento estava em reforma, e que ela estava morando, provisoriamente, num apartamento, também no centro.

Suspeito que a mãe dela deve ter morrido, deixando uma boa herança, ou se não, ela esteja com alguém, que está financiando a reforma.

sábado, 20 de outubro de 2012

Brincadeira do Destino?(A Saga com a Minha Ex)7

Onze meses depois, uma irmã da Va, que é freira, liga para mim, comunicando o falecimento de seu pai, que já havia sido enterrado dias antes. Ela foi a única da família que lembrou de se comunicar comigo a respeito.

Dos 12 filhos que os pais da Va, tiveram, as três ovelhas negras foram o falecido Ro, a Va e a freira(rs). Segundo sua família, ela tem o gênio terrível, pior até que o da Va. Mas, nunca me desentendi com ela, que sempre me tratou muito bem. Valendo ressaltar, que ela sempre respeitou meu ateísmo, ao contrário da Va, que não aceitava, chegando até a dizer que era mentira de minha parte, quando eu dizia não acreditar em Deus. Brigávamos por causa disso também, ela costuma a falar: NÃO BRINQUE COM DEUS!.

Claro que a Va e sua irmã freira não se entendiam. Ela costumava mandar mensagens para minha ex, que sempre entendia que eram indiretas, a criticando(ô paranoia!). Uma vez, chegou ao ponto de mandar uma carta para ela, rompendo com a mesma. Em outra ocasião, com muita raiva da freira, se abraçou a mim, chorando, falando que se fosse o caso, a mataria.  Fiquei surpreso, um pouco assustado, ao mesmo tempo me deu até vontade de rir...chegar a este ponto, de querer matar sua própria irmã... E a irmã freira já a ajudou algumas vezes. A Va era uma ingrata.

Me senti na obrigação de fazer uma visita para minha ex-sogra. Eu a estimava muito, e ela parecia gostar muito de mim. Torci para não encontrar a Va lá, mas, inesperadamente, ela apareceu.
Insistiram para eu dormir lá. Eu aceitei. No dia seguinte, eu e a Va já estávamos entre beijos, depois, um passeio num motel... Fomos embora juntos. E voltamos a viver sob o mesmo teto.

Ela ainda estava desempregada, mas procurando urgentemente um emprego.
Assim como quando nos conhecíamos pouco, ela voltou a me tratar como se eu fosse um herói.
Fui levando minhas coisas para sua casa, aos poucos. O que eu tinha mesmo, eram roupas, revistas,menos de dez livros , e o que mais ocupava espaço, mais de 1000 discos. Ela chegou a falar traga tudo de uma vez, incluindo os discos.

Mas, o "herói" acabou se tornando vilão, ao perder o emprego, um mês depois. Trabalhei nesta contabilidade por 1 ano e 8 meses, foi a única firma que gostei de trabalhar. Me desentendi com meu patrão e pedi demissão. À partir daí, a Va começou a me tratar muito mal, e as brigas voltaram... Fiquei com muita raiva, porque quando eu falei que iria trazer o restante dos discos, ela falou que era bobagem, que já tinha muitos discos no apartamento.

Da nossa primeira união, vivemos 2 anos e 9 meses juntos; desta vez, foram apenas 2 meses.

Voltei para casa dos meus pais , com uma falta de graça enorme. Lembro que fui chegando, e falei com o meu irascível pai, "não deu certo, né?", e gostei, desta vez, da sua reação, ele balançou a cabeça solidariamente. Já o irmão mais velho da minha mãe, um eterno hóspede lá de casa, me disse, "o que segura mulher é pistola"(Santa Pobreza de Espírito!).

Na ocasião da nossa primeira separação, eu não tinha raiva da Va. O que eu pensava é que ela, simplesmente, era uma pessoa geniosa, nervosa. Mas, na segunda separação, fiquei com raiva. Ela foi interesseira, mesquinha, desumana. Cheguei até a escrever uma rima, baseado numa música do John Lennon, "Aleijado Por Dentro". A Va era aleijada por dentro.

Imediatamente, ela quis o divórcio, que saiu perto do final de 1991. Minha raiva dela, era tanta, que no fórum, quando ela chegou e me cumprimentou, retribuí secamente. Estávamos esperando, sentados, no corredor, ela começou a conversar comigo, mas não dei papo, daí ela puxou conversa com uma mulher, do lado.  Na hora da saída, me despedi do nosso advogado, mas não me despedi dela, que bem ao seu estilo deu um presente para o mesmo, presente de natal.

Pouco antes de nos separarmos, a Va tinha arrumado um emprego, num escritório, mas para ganhar muito pouco. Ela havia feito inscrições  em muitas firmas, incluindo um tradicional colégio de freiras, aqui, em Belo Horizonte. No seu apartamento, não havia telefone, e ela havia dado o telefone da casa dos meus pais.
O colégio de freiras a chama... Graças á sua irmã freira que a Va arrumou um bom emprego. O salário era alto. Pedi a minha mãe que telefonasse para o escritório, em que Va trabalhava, a avisando. Minha mãe disse, que logo quando se identificou, a Va não a tratou bem; melhorando bem depois, ao saber que havia arrumado um bom emprego.

Se não me falha a memória, antes disso acontecer, uma vizinha me falou ter visto a Va , no centro da cidade. "Ela estava parada num ponto de ônibus; muito bem arrumada. Olha, não a acho bonita, mas ontem ela estava bonita. Disse que estava esperando um colega". Não gostei de saber disso. Pedi para a vizinha não me dizer mais nada a seu respeito.

Então, minha ex estava bem: com um bom emprego, ganhando bem, com homem(s). E minha humilde pessoa desempregada e só.

Mas a loucura ainda não havia terminado...

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Brincadeira do Destino?(A Saga com a Minha Ex)


Brincadeira do Destino?(A Saga com a Minha Ex)6

Mudamos para o prédio, em novembro de 1989. Neste mês, aconteceram  dois fatos marcantes: finalmente,  consegui trabalhar numa firma, a qual gostei, tendo uma certa estabilidade, depois de anos de luta. E quando trabalhamos num lugar agradável,  nos sentimos muito bem. O outro fato, foi a morte de um dos irmãos da Va. Seus pais tiveram 12 filhos, 6 homens e 6 mulheres, e o Ro, com 40 anos, foi a primeira baixa na família. Morreu de enfarto; era diabético. Todos ficaram arrasados. Eu e Va brigamos no velório dele...
Pouco depois, ela , muito abalada pela morte do irmão, desconta em mim, e as brigas permeiam...

Um dia antes do seu aniversário, em julho, 1990, num sábado, após mais uma briga, no começo da noite, fui embora para casa dos meus pais. No domingo, resolvi relevar, voltei ao nosso apartamento, até mesmo para não ser estraga-prazer, e a família dela apareceria por lá...

Mais tranquilo, entre seus familiares, cheguei até a brincar com a Va, coisa que eu sempre fazia.
Num momento, só com o seu irmão mais novo, desabafei sobre nossa situação. Ele disse ter achado estranho, pois eu parecia estar feliz, brincando com ela, insinuou que eu estava superficial , dissimulado. Expliquei-lhe que não queria quebrar o clima. Cientifiquei a ele minha preocupação com as atitudes da Va, temendo até que ela se matasse. Ele falou para eu não esquentar a cabeça com isso, que se a Va quisesse se matar, ela não teria tantos planos, incluindo o cuidado que tinha com o seu  lar. Afirmou que ela é uma pessoa dificílima de se lidar, que a família inteira achava que ela morreria solteira, devido a seu irascível gênio; que todos em sua casa, gostaram de mim e dos meus pais.  "Quem não tem muito contato com a Va, a acha maravilhosa, mas só mesmo quem convive muito com ela, é que sabe como ela é". "Mesmo comigo, que sou flexível, ela se desentende".

Uma semana depois, no começo de agosto, em outro sábado, começo de noite, outra briga, e acontece a separação. Pode parecer esquisito, mas mesmo irado, chateado, eu estava com fome, e antes de partir, perguntei para ela se eu poderia fazer o último lanche.rs, dois ovos fritos, com pão.rs

E voltei a morar com meus pais.

Separação mexe muito com a gente. Ficamos pensativo... É constrangedor voltar a morar com os pais. Se o pé-rapado aqui tivesse condições de morar sozinho, naquela época, seria menos doloroso, bem menos.
A casa dos meus pais, num bairro de classe média, era bem confortável. Ainda assim, com a minha volta, no caso , minha mãe, teve que administrar locais onde eu poderia colocar minhas coisas, mudando seus pertences de lugar... Acho incômodo também ter que ficar explicando para os outros o(s) motivo(s) da separação... Por outro lado, senti alívio. Me senti livre, não com liberdade, no sentido de procurar outras mulheres, não, fiquei livre para respirar, livre de uma pessoa implicante, complicada.
Não senti falta da Va.

Na ocasião da separação, ela tinha acabado de perder o emprego. Ela trabalhava há anos, numa estatal. Foi na época do governo Collor...
Va  me acusou de deixá-la  na mão, depois que perdeu o emprego. Ora, eu parti foi por causa de não aguentar mais tantas brigas, e, como eu era Auxiliar de Pessoal, fiz o cálculo de sua rescisão-ela iria ganhar muita grana, que daria para que sobrevivesse durante muito tempo, além dela ter uma reserva na caderneta de poupança.

Poucos dias depois, ela aparece na casa dos meus pais. Estava muito bem vestida, com uma roupa que eu não conhecia, um conjunto amarelo. Estava bem maquiada, bem produzida, estava até bonita. Ela me exigiu pensão. Claro que neguei. Ela era uma mulher independente(o irmão mais novo dela também disse isso, sobre sua independência); não tínhamos filhos, eu deixei tudo pra ela: móveis, eletrodomésticos... Meu salário era muito baixo. Ela acabou desistindo, e ficamos tempos sem nos ver; até que o destino se intrometeu , novamente...

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Brincadeira do Destino?(A Saga com a Minha EX)5

O barracão onde morávamos tinha dois quartos, cozinha, um banheiro e um pequeno quintal, numa rua sem calçamento. No começo da nossa união, quando ainda estávamos numa boa, ela disse que se surpreendia por eu ter abandonado o conforto da casa dos meus pais, pra ir morar num barracão precário.
Mas , nunca liguei para luxo, o que sempre gostei é de paz.

Não ficamos nem um ano morando no barracão, pois entrou ladrão nele, que , felizmente, levou apenas minha aliança , uma(s) bijuteria da Va e os vales de refeição. Peguei-o no flagra, mas ele fugiu.
A Va, com muito medo de permanecer na casa, quis mudar de residência.

Fomos morar num porão(escuro), num bairro bem perto do centro da cidade, de propriedade de um colega de serviço da Va. Ele morava com sua mãe e a irmã. A casa ficava em cima do nosso porão.

Minha ex era uma pessoa tão complicada, que ora  era falsa/demagoga, ora exibia uma franqueza, que magoava em demasia as pessoas, o que acabava até nos prejudicando. Um domingo, ao chegarmos da casa da sua mãe, de viajem, seu colega de trabalho apareceu junto com sua namorada, com intuito de fazer um churrasco para nós. A Va , com um pouco de riso, falou que não era hora para isso. Fiquei sem graça, notei o mesmo na namorada do seu colega. Não houve confraternização, lógico.  Mas, suspeito que foi por isso que ele foi muito duro no reajuste do aluguel, o que gerou até um conflito entre a Va e ele.

A Va sonhava em ter um casa própria.  Eu não me importava com isso. E achava até impossível, pela nossa parca condição financeira, adquirir um imóvel. Porém, adquirimos um apartamento, financiado pela Caixa Econômica Federal, bem longe do centro da cidade(foi o lugar mais distante em que eu morei) e num conjunto... Não gosto de morar em apartamentos; e sendo conjunto, acho pior ainda. E sempre detestei morar em bairros longes do centro. O ambiente do bairro não era muito bom. Presenciamos dois crimes, quando morávamos por lá.

Mas, como conseguimos comprar o apartamento?  Não me lembro muito dos detalhes, lembro que a Va pediu dinheiro emprestado aos nossos respectivos pais. Meus pais não tinham a quantia que ela queria, mas deram um mil(ou dois, não me recordo mais) para ela, de presente(não me lembro qual era a moeda, na época), e sua mãe a emprestou oito mil, que seriam pago aos poucos, sem juros. Vejam bem, naquela época , a inflação era galopante, e a Va demorou seis ou mais meses para pagar sua mãe, então, pode-se dizer que minha sogra deu o dinheiro para ela. E estou na dúvida, mas me parece que sua mãe, perdoou a dívida(não estou bem certo).  A Val entrou com seis mil. Eu, que quase não tinha grana, paguei nossa mudança e as despesas com os consertos que tiveram que serem feitos no apartamento, já que os antigos moradores, quase demoliram o imóvel. Detestei morar lá. Um dos grandes inconvenientes, era a época de vento, o vento fazia um barulho terrível, que nem dava para a gente escutar música.

Continua amanhã, na mesma Bat hora, no mesmo Bat Blog. rs

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Brincadeira do Destino?(A Saga com a Minha Ex)4


No decorrer do tempo em que vivemos juntos, mudei muito de emprego.
Sei que isso é péssimo para um relacionamento a dois e que uma pessoa instável profissionalmente, é mal vista.  No entanto, nunca me considerei uma pessoa que não queria trabalhar, tanto que quando estava casado, fiquei pouco tempo desempregado. Uma vez, saí de uma firma na sexta-feira e na segunda, já estava em outra.

Mesmo quando eu estava desempregado, dividíamos as despesas. E se eu tivesse estabilidade e dinheiro, tudo ficaria por minha conta. E o machista aqui preferiria que a minha mulher não trabalhasse. Não a proibiria, claro, mas ficaria mais contente dela ficar em casa(rs).

Outra coisa, antes de começar tudo entre nós, quando estávamos numa pizzaria, a Va me perguntou o motivo de eu , com 31 anos, ainda não ter me casado(ela disse que eu tinha uma boa aparência- ai!). Respondi  que minha falta de instabilidade profissional, minha falta de ambição, espantava as mulheres. Ela, parecendo ter gostado da resposta, pega em minhas mãos... e tudo começa.

Mais uma: já éramos namorados, num bar, ela manifestou vontade de se casar comigo,justamente ela, que antes havia me falado que não queria se casar. Fiquei surpreso, achei um absurdo, precipitado. Falei com ela que eu estava desempregado, não tinha instabilidade, e, assim como ela, ganhava muito pouco, o que nos deixaria com dificuldades financeiras, caso casássemos. Ela respondeu que quando se ama, isso não importa.  Pouco mais de um ano, de casados, ela, irritada com a minha instabilidade profissional , diz: "se eu soubesse que você era assim, não teria me casado". Lembrei que tanto eu, como minha mãe, a alertamos sobre isso; ela falou que nós não falamos tais coisas...

E, falando em casamento, juntamos os panos em 31.10.1987. Nos casamos , primeiro no civil, depois no religioso, no primeiro semestre de 1988. Eu não queria me casar, muito menos no religioso. A Va alegou que era pressão da sua família. De fato, notei que seus pais não ficaram contentes da gente se amigar(rs), afinal eles eram de uma família conservadora, do interior, muito católicos, no entanto, a Va, novamente, mostra a sua dissimulação, já que ela queria, sim, se casar. Ela adora coisas no "papel", legalizadas, e,certamente, sonhava há tempos em se casar de véu e grinalda.

Tive vontade de sumir do mapa, na época do casamento religioso. Nos casamos na cidade da Va. Foi um saco até mesmo a escolha dos padrinhos, até nisso, houve divergências entre nós; até mesmo na escolha do fotógrafo...  Eu já não era mais apaixonado por ela. Ainda queria viver com ela, mas não havia mais paixão. Muito menos, acreditava que ela era apaixonada por mim, então, achei que o casamento seria uma farsa.
Me veio até coisas na cabeça, de desistir, na própria igreja, proferindo, diante de todos, a farsa, a não existência de amor, a conveniência.  Meu terno era branco, emprestado do filho de uma amiga da minha mãe. A calça azul, era muito apertada, o que ressaltou mais ainda minha magreza(eu pesava 55 quilos, na ocasião).  Até que nas fotos, não me saí mal, não, mas no filme, eu estava ridículo; minha boca estava seca, e eu passava a língua sobre os meus lábios, constantemente...

Eu não me casei com a namorada que sonhei(rima involuntária), e ao relatar isso, não há como não pensar em outra mulher, que ficaria linda de noiva, essa, sim, a namorada que eu sonhei, a LL.

E o complicado casal, continuou sua saga, sua  conturbada saga...

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Brincadeira do Destino(A Saga Com A Minha Ex)3

No começo

Depois

O curso de Auxiliar de Pessoal começou em agosto, terminando um mês e meio depois.

Nosso namoro ia bem. Ela foi na minha casa; fui na casa dela. Seus pais e irmãos me trataram muito bem. Devo ressaltar que sua família , foi a família que mais gostei em toda minha vida.

E o destino resolve agir , de novo. A senhora que morava com a Va, a dispensa.
E juntos passamos a procurar um novo canto para ela morar. Fomos em muitos bairros distantes, pobres, de casas precárias, o que , aqui, em Belo Horizonte, chamamos de barracão.

Va era muito nervosa, apavorada, agitada. Chegou até a emagrecer, neste ínterim .

Quando finalmente encontramos um barracão, de aluguel, num bairro próximo ao que meus pais moravam, ela perguntou se eu gostaria de morar com ela. O tolo apaixonado respondeu: É o que mais quero.

Até então, a gente nunca havia discutido. Cheguei a falar com ela que não deveríamos envolver nossos respectivos pais com os nossos problemas, o que ela concordou. Falei que se um dia ela cansasse de mim, ou encontrasse alguém mais interessante, que contasse para mim, que eu sairia da dela, numa boa. E ainda falei que alguns casais se separam por incompatibilidade de gênios, mas que nós não brigaríamos um com o outro(Santa Ingenuidade!).

E em 31.10.1987 passamos a dividir o mesmo teto. Uma loucura, não? Nos conhecemos em agosto e em outubro já morávamos juntos.

Vivemos bem, durante , no máximo, uns 15 dias; à partir daí, pintou as homéricas brigas.
Brigávamos não só em casa, em outros lugares também. Ainda havia o meu ciume, que eu acabei controlando, mas as brigas por outros tantos motivos permaneceram.

Rapidamente, arrumei um emprego, mas não gostei dele. Cheguei a falar com ela do meu descontentamento com a forma com que minha patroa me tratava, mas que iria tolerar o quanto pudesse, não pensando em pedir demissão. Porém, fui dispensado da firma, com apenas dez dias de casa. Essa foi a primeira e unica vez em toda minha vida, que fui mandado embora de uma firma, nas outras, eu pedia demissão(sou um demissionário contumaz-rs).

No começo de dezembro, num sábado, quando era quase meia-noite, tivemos uma briga tão feia, que eu falei que me separaria dela. Fui pra casa dos meus pais(dava para ir à pé), dizendo que pegaria minhas coisas, no dia seguinte. Ao chegar na casa dos pais, todos estavam dormindo. Dormi na poltrona. Dormi muito mal, claro. No domingo, junto com meu pai, peguei minhas coisas. Muito triste, disse a ela: pena tudo ter terminado assim. Ela, friamente, disse que são coisas da vida.

Passei um péssimo domingo. Eu ainda gostava dela, não queria perdê-la. Pensei melhor e cheguei a conclusão que eu deveria tratá-la de outra maneira, que eu estava muito radical, a tratando como se ela fosse um homem, exigindo demais dela, e a sensibilidade, a postura da mulher é diferente. Achei que eu deveria pegar mais leve. Eu queria voltar, e uma coisa me ajudou: eu estava com o vale de refeições dela, ele ajudava nas compras em supermercados(olha o destino aí, de novo). Na segunda-feira, telefonei para ela, falando que eu faria as compras . Ela falou que não precisava. Insisti, e falei que iria em sua casa, depois que ela saísse do serviço. Ela aceitou. Aos nos encontrarmos, ela, parecendo ser sem querer, me chamou de "amor", e se desculpou. Eu falei pode continuar me chamando de amor... E pedi para voltar. Ela aceitou. Foi uma festa!
Uma festa que durou por muito pouco tempo.
Terremotos terríveis, ainda estariam para acontecer...

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Brincadeira do Destino?(A Saga com a Minha Ex)2

Como eu não estava vendo futuro no meu relacionamento com a Ca, que não me correspondia e era leviana, mesmo com a grana curta, passei a procurar mulheres diferentes.
Este foi o ano mais ativo da minha vida, sexualmente falando.

O contato com outras mulheres, amenizou, diminuiu meu sentimento com relação à Ca, mas não terminou com ele.

E , um dia , ela chega pra mim e fala que está indo embora para o Rio de Janeiro, com a sua filha e irmã.
Ela dizia que tinha vontade de se mudar de Belo Horizonte, mesmo assim, fiquei super chateado com a notícia. Na verdade, apesar dos pesares, eu ainda gostava muito dela.

Antes disso ocorrer, eu havia feito inscrição para participar de um curso de Auxiliar de Pessoal, no Senac.
Para piorar a situação, minha mãe estava prestes a fazer uma operação, e como era com cirurgia geral, temi que ela pudesse morrer.  Pensei em desistir do curso, mas como era norma do Senac o pagamento adiantado, não iria deixar meu dinheiro de graça para a escola.

E no primeiro dia de aula, conheci aquela , que viria a ser minha esposa.
Eu e a turma estávamos esperando a professora, que estava bem atrasada. Aí, minha futura esposa aparece com uma colega, falando que a professora nos esperava em outro andar. A Va(a minha ex) foi até à recepção, procurando saber o porque da demora da professora. Ela sempre foi uma pessoa de muito iniciativa.  Não me lembro se conversamos no primeiro dia. Sei que sentávamos no lado um do outro.

Não tive atração alguma por ela, que não era uma mulher bonita. Tinha 33 anos(eu tinha 31), mas parecia ser mais velha, enquanto eu parecia ser bem mais jovem. Era ruiva, de cabelos crespos, bem branca, 1,58 cm. de altura.  Seus olhos eram muito bonitos, castanhos bem claros, bem claros mesmo. Seus pés também era bem bonitos.  Ela se vestia como uma evangélica, e fiquei surpreso , quando fomos a primeira vez num motel, ao vê-la nua, seu corpo era muito bonito, cheio de curvas.

A primeira impressão que tive dela, era que ela me parecia uma pessoa equilibrada, discreta, amiga. Ela tinha cara de santa, de freira(sério, é verdade). Mas, com pouco contato, percebi que ela era bem assanhada. Começou a dar de cima de mim. A principio ,dizia que não queria compromisso, era livre, não pensava em se casar e, muito menos, ter filhos.

Pintou, rapidamente, uma amizade colorida.  Ela me cativava muito, eu parecia um herói.
Ela morava, no centro da cidade, com uma senhora idosa. Não pagava nada a ela, em troca lhe fazia companhia. Ao ver o minúsculo quarto, em que ela morava, fiquei com pena, mal cabia a cama.

Um dia, quando eu a esperava na portaria , do prédio, em que ela morava, o porteiro chega perto de mim e diz que a Va mandou me avisar que estava demorando um pouco, porque pintou um imprevisto. Eu, que gosto muito que me deem satisfação, gostei muito da sua atitude, e pensei: poxa, que mulher legal é ela, me trata tão bem, com tanta consideração. Creio que foi a partir dai, que começou a nascer um sentimento.

Ela continuava a me agradar, me fazendo chamegos. E disse que estava gostando de mim,  mas não queria ficar só na amizade colorida, queria namorar, eu, na hora, não aceitei, aí ela falou que se fosse para ficar sem compromisso, tudo acabaria. Eu, já apaixonado, me tornei seu namorado(rimou, hein?).

Notem bem, o tal destino: se eu desistisse do curso, seria provável que não teria a conhecido.

Mas o pior ainda estava para acontecer...rs


Brincadeira do Destino?(A Saga com a Minha EX)

O ano de 1987 foi atípico para mim.
Desempregado, o dinheiro que eu tinha na caderneta de poupança estava para se acabar.
Eu morava com meus pais e o meu irmão. As minhas experiências profissionais foram como balconista e auxiliar de escritório. Eu não queria voltar a exercer tais funções. Eu estava preocupado, perdido.
Havia as pressões para que eu trabalhasse, meus pais, claro, me cobravam, e eu queria provar a mim mesmo, além das outras pessoas, que eu poderia ser alguém. No entanto, não via saída. Eu tinha ânsias de sair de casa; já há muito tempo estava cansado de "casa cheia", a sociabilidade da minha mãe e do meu irmão, não combinavam nem um pouco comigo, e ainda haviam os hóspedes, que não saiam lá de casa, como a minha avó materna e seu filho mais velho.

E acabou pintando uma depressão, que me fez até perder o apetite. Minha mãe mandou que eu fosse a uma psicóloga, a qual dois anos antes, fiz terapia por alguns meses. Ao me atender, a psicóloga me mandou para um psiquiatra, que me receitou anti-depressivos. Só participei de uma consulta.

Junto com a depressão, pintou também uma mulher. A conheci nas Lojas Americanas. Ela começou a falar comigo, sobre alguma mercadoria. No papo, reclamei do calor excessivo, ela falou que o tempo era ideal para tomar uma cerveja, eu respondi: Vamos tomar uma? Ela, prontamente, aceitou. Bebemos bem, e no mesmo dia fomos pra cama.

Combinamos de nos encontrar na semana seguinte. Fiquei contando os dias... Senti falta dela, queria sua presença.  A Ca era muito bonita. Morena clara, mas de pele mais morena. Era baixa, 1,60 cm, creio eu, seus cabelos não eram longos, eram médios, lisos, seu nariz era bem feito, sua boca era pequena e linda. Seu rosto era todo proporcional. Seus seios eram pequenos. Seus pés, delicados e bonitos. Era magra, seu corpo era macio. Das mulheres que levei para cama, ela foi a que mais gostei. Foi a boca mais gostosa que gostei de beijar. E tínhamos isso em comum: adoração por beijo na boca. Das mulheres que conheci, foi a que mais gostava de beijar.

A sensação de voltar a encontrá-la foi ótima, apesar dela ter cortado seus cabelos bem curtos(rs).
Parecia que estava nascendo algo em mim.

Mas, o vida que tem mas, havia um problema, ela era liberal demais, não queria compromisso. Dizia que quando casasse, seria fiel com o marido, mas que ainda não pensava em se casar, que gostava de variar. Morava com a filhinha(era mãe solteira) e uma irmã. Adorava crianças, pretendendo ter muitos filhos. Adorava dançar e pular carnaval.

Que futuro eu poderia esperar ao me relacionar com uma mulher deste naipe?  Depressão, paixão e preocupação... Ainda assim, era só na companhia dela que me sentia bem, a depressão fugia, para depois voltar com a sua ausência, junto com as dúvidas, com a insegurança.



E a depressão se foi, mas eu ainda estava em crise existencial. Paixão, preocupação, dúvidas e insegurança continuaram.

E o post continua no próximo capítulo, no meu diário de lamúrias.rs

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