Brincadeira do Destino?(A Saga com a Minha Ex)6
Mudamos para o prédio, em novembro de 1989. Neste mês, aconteceram dois fatos marcantes: finalmente, consegui trabalhar numa firma, a qual gostei, tendo uma certa estabilidade, depois de anos de luta. E quando trabalhamos num lugar agradável, nos sentimos muito bem. O outro fato, foi a morte de um dos irmãos da Va. Seus pais tiveram 12 filhos, 6 homens e 6 mulheres, e o Ro, com 40 anos, foi a primeira baixa na família. Morreu de enfarto; era diabético. Todos ficaram arrasados. Eu e Va brigamos no velório dele...
Pouco depois, ela , muito abalada pela morte do irmão, desconta em mim, e as brigas permeiam...
Um dia antes do seu aniversário, em julho, 1990, num sábado, após mais uma briga, no começo da noite, fui embora para casa dos meus pais. No domingo, resolvi relevar, voltei ao nosso apartamento, até mesmo para não ser estraga-prazer, e a família dela apareceria por lá...
Mais tranquilo, entre seus familiares, cheguei até a brincar com a Va, coisa que eu sempre fazia.
Num momento, só com o seu irmão mais novo, desabafei sobre nossa situação. Ele disse ter achado estranho, pois eu parecia estar feliz, brincando com ela, insinuou que eu estava superficial , dissimulado. Expliquei-lhe que não queria quebrar o clima. Cientifiquei a ele minha preocupação com as atitudes da Va, temendo até que ela se matasse. Ele falou para eu não esquentar a cabeça com isso, que se a Va quisesse se matar, ela não teria tantos planos, incluindo o cuidado que tinha com o seu lar. Afirmou que ela é uma pessoa dificílima de se lidar, que a família inteira achava que ela morreria solteira, devido a seu irascível gênio; que todos em sua casa, gostaram de mim e dos meus pais. "Quem não tem muito contato com a Va, a acha maravilhosa, mas só mesmo quem convive muito com ela, é que sabe como ela é". "Mesmo comigo, que sou flexível, ela se desentende".
Uma semana depois, no começo de agosto, em outro sábado, começo de noite, outra briga, e acontece a separação. Pode parecer esquisito, mas mesmo irado, chateado, eu estava com fome, e antes de partir, perguntei para ela se eu poderia fazer o último lanche.rs, dois ovos fritos, com pão.rs
E voltei a morar com meus pais.
Separação mexe muito com a gente. Ficamos pensativo... É constrangedor voltar a morar com os pais. Se o pé-rapado aqui tivesse condições de morar sozinho, naquela época, seria menos doloroso, bem menos.
A casa dos meus pais, num bairro de classe média, era bem confortável. Ainda assim, com a minha volta, no caso , minha mãe, teve que administrar locais onde eu poderia colocar minhas coisas, mudando seus pertences de lugar... Acho incômodo também ter que ficar explicando para os outros o(s) motivo(s) da separação... Por outro lado, senti alívio. Me senti livre, não com liberdade, no sentido de procurar outras mulheres, não, fiquei livre para respirar, livre de uma pessoa implicante, complicada.
Não senti falta da Va.
Na ocasião da separação, ela tinha acabado de perder o emprego. Ela trabalhava há anos, numa estatal. Foi na época do governo Collor...
Va me acusou de deixá-la na mão, depois que perdeu o emprego. Ora, eu parti foi por causa de não aguentar mais tantas brigas, e, como eu era Auxiliar de Pessoal, fiz o cálculo de sua rescisão-ela iria ganhar muita grana, que daria para que sobrevivesse durante muito tempo, além dela ter uma reserva na caderneta de poupança.
Poucos dias depois, ela aparece na casa dos meus pais. Estava muito bem vestida, com uma roupa que eu não conhecia, um conjunto amarelo. Estava bem maquiada, bem produzida, estava até bonita. Ela me exigiu pensão. Claro que neguei. Ela era uma mulher independente(o irmão mais novo dela também disse isso, sobre sua independência); não tínhamos filhos, eu deixei tudo pra ela: móveis, eletrodomésticos... Meu salário era muito baixo. Ela acabou desistindo, e ficamos tempos sem nos ver; até que o destino se intrometeu , novamente...
Pouco depois, ela , muito abalada pela morte do irmão, desconta em mim, e as brigas permeiam...
Um dia antes do seu aniversário, em julho, 1990, num sábado, após mais uma briga, no começo da noite, fui embora para casa dos meus pais. No domingo, resolvi relevar, voltei ao nosso apartamento, até mesmo para não ser estraga-prazer, e a família dela apareceria por lá...
Mais tranquilo, entre seus familiares, cheguei até a brincar com a Va, coisa que eu sempre fazia.
Num momento, só com o seu irmão mais novo, desabafei sobre nossa situação. Ele disse ter achado estranho, pois eu parecia estar feliz, brincando com ela, insinuou que eu estava superficial , dissimulado. Expliquei-lhe que não queria quebrar o clima. Cientifiquei a ele minha preocupação com as atitudes da Va, temendo até que ela se matasse. Ele falou para eu não esquentar a cabeça com isso, que se a Va quisesse se matar, ela não teria tantos planos, incluindo o cuidado que tinha com o seu lar. Afirmou que ela é uma pessoa dificílima de se lidar, que a família inteira achava que ela morreria solteira, devido a seu irascível gênio; que todos em sua casa, gostaram de mim e dos meus pais. "Quem não tem muito contato com a Va, a acha maravilhosa, mas só mesmo quem convive muito com ela, é que sabe como ela é". "Mesmo comigo, que sou flexível, ela se desentende".
Uma semana depois, no começo de agosto, em outro sábado, começo de noite, outra briga, e acontece a separação. Pode parecer esquisito, mas mesmo irado, chateado, eu estava com fome, e antes de partir, perguntei para ela se eu poderia fazer o último lanche.rs, dois ovos fritos, com pão.rs
E voltei a morar com meus pais.
Separação mexe muito com a gente. Ficamos pensativo... É constrangedor voltar a morar com os pais. Se o pé-rapado aqui tivesse condições de morar sozinho, naquela época, seria menos doloroso, bem menos.
A casa dos meus pais, num bairro de classe média, era bem confortável. Ainda assim, com a minha volta, no caso , minha mãe, teve que administrar locais onde eu poderia colocar minhas coisas, mudando seus pertences de lugar... Acho incômodo também ter que ficar explicando para os outros o(s) motivo(s) da separação... Por outro lado, senti alívio. Me senti livre, não com liberdade, no sentido de procurar outras mulheres, não, fiquei livre para respirar, livre de uma pessoa implicante, complicada.
Não senti falta da Va.
Na ocasião da separação, ela tinha acabado de perder o emprego. Ela trabalhava há anos, numa estatal. Foi na época do governo Collor...
Va me acusou de deixá-la na mão, depois que perdeu o emprego. Ora, eu parti foi por causa de não aguentar mais tantas brigas, e, como eu era Auxiliar de Pessoal, fiz o cálculo de sua rescisão-ela iria ganhar muita grana, que daria para que sobrevivesse durante muito tempo, além dela ter uma reserva na caderneta de poupança.
Poucos dias depois, ela aparece na casa dos meus pais. Estava muito bem vestida, com uma roupa que eu não conhecia, um conjunto amarelo. Estava bem maquiada, bem produzida, estava até bonita. Ela me exigiu pensão. Claro que neguei. Ela era uma mulher independente(o irmão mais novo dela também disse isso, sobre sua independência); não tínhamos filhos, eu deixei tudo pra ela: móveis, eletrodomésticos... Meu salário era muito baixo. Ela acabou desistindo, e ficamos tempos sem nos ver; até que o destino se intrometeu , novamente...
Uma pergunta:
ResponderExcluirQual o motivo que fazia que vocês brigassem tanto? Você só diz que brigavam, mas não diz porque vocês viviam assim.
Beijocas
Bom dia, Dama. Isso ainda vou explicar, no decorrer da novela.rs
ResponderExcluirAguarde, ok?
Roderick,
ResponderExcluirEu também tenho a mesma dúvida que a Dama das Cinzas tem...
Por que tantas brigas?
Vou aguardar os próximos capítulos da sua saga!
Essa "novela" está bem interessante. Rsrs
Olha, o comentário que você deixou lá no meu blogue foi de uma doçura incrível. Eu gostei tanto...Obrigada.
A covnersa para acabar deve ter sido tensa.
ResponderExcluirOlá Roderick
ResponderExcluirNão conhecia esse teu blog, estou lendo aos poucos.
O que o pouco que li me confirma que neste teu caso os opostos não se atrairam. Afastaram !
Bjs
Debby :)
Isa, Cristiano e Debby, se amanhã, eu ainda estiver neste mundo, a saga continuará.rs
ResponderExcluirAgradeço a todos pela presença e paciência de ler meus humildes textos.
Você que se atreva a não estar nesse mundo amanhã!
ExcluirMas, Isa, quem sabe o dia de amanhã? rs
ResponderExcluirnão adianta, tem que hora que tem que separar mesmo!
ResponderExcluirÀs vezes, passa da hora.rs
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