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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Moody Blues(final)

Cada integrante do Moody Blues tem seu estilo, estilo bem interessante , a meu ver.

                                                      Mike Pinder
Mike Pinder é o que eu mais gosto na banda, como cantor, compositor e instrumentista. Sua voz é muito possante, forte mesmo!  Ele é ótimo para fazer narração. Sua voz é de privilegiado. É o místico do Moody. Gosta de criar canções a pregar a paz, a concórdia, o amor fraternal.

Minha música predileta dele, é "MySong", na qual ele dá um show com o seu mellotron.

                                        Justin Hayward
Uma das características do Moody Blues, é a democracia. Contudo, mesmo na mais saudável das democracias, há destaques. Justin Hayward é o destaque da banda. Costuma compor uma a mais música que seus companheiros. Pode-se dizer que é vocalista principal, chegando até a cantar algumas composições de John Lodge e Graeme Edge... Guitarras e violões são ponto forte no som da banda, e Hayward, apesar de discreto, é um guitarrista de estilo.  Sua voz tem um timbre raro, jamais escutei voz parecida. Ele é o músico do Moody que angaria mais a admiração do publico. E é o galã da banda, o mais querido das garotas.
Diferentemente, do seu parceiro John Lodge, suas músicas não deixaram a desejar com o passar do tempo. A qualidade continuou a mesma.
Minha música preferida dele:  "What Am I Doing Here?"

                                           John Lodge

Meu preferido é Mike Pinder, mas o que eu acho mais interessante , é o baixista John Lodge. Era comum ele compor duas músicas em cada álbum; uma movimentada, outra lenta. Ele é considerado o roqueiro dos Moodies.  Seu estilo é fortemente influenciado pelos Beatles.  Ele jamais nos apresentou uma canção diferente do estilo dos Beatles.  Pra vocês que não conhecem o som do Moody Blues, suas composições são similares a "Help!" e "Yesterday".  Porém, ele não é simplesmente um imitador. Seu estilo é mais sofisticado, os arranjos são mais bem elaborados. Sua voz até que faz lembrar a de Paul MacCartney, só que é mais grossa e mais bonita.  E reparem seu prenome: John; vejam suas iniciais: J.L.  Vocês se lembram de John Lennon?rs

Quando o conjunto estava no auge, suas letras eram bem profundas, algumas até de cunho existencial, com arranjos de primeira. Com o passar do tempo, Lodge passou a escrever temas de amor corriqueiros, com arranjos não tão bons assim. A qualidade caiu muito. Outra curiosidade de Lodge, é que, apesar de ter uma bonita voz, nas suas composições mais antigas, ele não costumava cantá-las sozinho; era acompanhado dos outros vocalistas da banda.
Seu primeiro e único disco solo, é repleto de baladas românticas, um prato e tanto para as pessoas apaixonadas.  Por isso, passei a chamá-lo de o homem mais romântico do mundo.rs
Sua canção que mais gosto: Evening(Time To Get Aways).


                                                   Ray Thomas
Ray Thomas é dono de um vozeirão.  Seu estilo, pode-se dizer , é o mais cafona da banda. Seu som parece músicas de parque, aquele lance: ah, hoje estou tão feliz, pulando até de alegria; acho que vou caçar umas borboletas.rs
Minha preferida dele: "Twilight Time".

                                  Graeme Edge
O baterista Graeme Edge é o menos criativo da banda, o que sempre compôs menos.  Nos três primeiros discos dos Moodies, nos quais ele compôs, as faixas não passavam de textos narrados, acompanhados de uma camada sonora de efeitos eletrônicos. Sendo notório que tinha dificuldade de escrever melodias. No entanto, à partir do álbum "To Children's Children'Children", ele aprende a fazer música, e, surpreendentemente, nos apresenta uma música totalmente instrumental. Contudo, o baterista é um letrista sensível, competente, um poeta!
Sua música que mais gosto: "Don't You Fell Small", uma belíssima mensagem de otimismo... seria auto-ajuda?rs

Será que o otimismo do Moody Blues pode salvar esse contumaz pessimista, que anda cada vez mais desanimado e sem rumo?

Abaixo seguem cinco canções, compostas respectivamente por: Justin Hayward, Mike Pinder, John Lodge, Ray Thomas e Graeme Edge.
Espero que gostem, mas caso não apreciarem, se manifestem, por favor, respeito opiniões contrárias.rs





Moody Blues(continuação)

Em 1978, a banda volta ao cenário musical, com a gravação do álbum "Octave". Acredito que o público que acompanhava a carreira da banda desde seu início, deve ter ficado com ao menos um pouco de descontentamento. O disco era bem inferior as trabalhos anteriores do Moody Blues. As duas músicas compostas por Ray Thomas são fracas. Mike Pinder compôs apenas uma faixa, que é boa, mas a mais fraca que ele já havia composto até então. A canção composta por Graeme Edge é boa, mas também a mais fraca composta por ele. John Lodge compôs 2 músicas, Justin Hayward compôs 4.  Ambos se saíram bem.

Pouco depois da gravação do citado álbum, Mike Pinder sai da banda. Em seu lugar entra Patrick Moraz, ex-integrante do Yes, entre outras bandas. Nunca aprovei a entrada do mesmo , pois, pra mim, seu estilo nada tinha  a ver com o Moody Blues. Como compositor, ele apenas criou uma música de parceria com Graeme Edge. Ele chegou a dizer que fazia 2/3 dos arranjos ; coisa que acredito, já que inundou o Moody com seus sintetizadores. Mike Pinder era insubstituível. Com sua saída, o Moody Blues perdeu um grande cantor e compositor e, claro, o mellotron.

Apesar da ausência de Pinder, o grupo continuou a criar belas canções, sem o mesmo pique do passado, mas, ainda assim criaram sons de qualidade. Com o tempo, o grupo, na realidade, se descaracterizou. Ray Thomas e Graeme Edge, praticamente pararam de compor. Na verdade, o Moody se tornou uma dupla: Justin Hayward e John Lodge, com o primeiro criando bem mais, tanto em quantidade como em qualidade.

Posteriormente, Patrick Moraz deixou a banda, que se tornou um quarteto. Depois seria a vez de Ray Thomas, e hoje, o Moody, que raramente grava, é um trio.

continua...

Moody Blues






Não sei se vocês já notaram que sou pessimista(ou realista?rs). Mas, por incrível que pareça, eu tenho um lado otimista. E este lado aparece pela minha admiração pelo conjunto inglês Moody Blues.
O Moody não é meu grupo predileto, ocupa a terceira colocação, em termos de predileção, porém é o único conjunto que conheço, que ao escutar suas canções, me vem a cabeça:  a vida até que não é ruim, a vida podia sempre ser como uma música do Moody Blues.

A banda é oriunda de Bermingham, Inglaterra.  Foi formada em 1964. Em 1965 gravam seu primeiro lp, "The Magnificient Moodies". Estouram na parada com o single "Go Now!". No entanto, o lp foi um fracasso de vendas. Os Moodies somem, esquecidos pelo público. Na época a formação era a seguinte:
Denny Laine:  Vocal, guitarras; Mike Pinder: piano, vocal; Ray Thomas: flauta, harmônica, vocal, Clint Warwick: baixo e Graeme Edge: Bateria.  O destaque da banda era Denny Laine, que fazia a maior parte dos vocais.  Ray Thomas e Mike Pinder só cantavam ocasionalmente. Seu som, como quase toda banda da época, era na cola dos Beatles. Embora, já haver uma pequenina sofisticação nos arranjos. A maioria das músicas era cover. Mike Pinder e Denny Laine compunham um pouquinho.

Laine e Warwick saem; no lugar dos mesmos, entram Justin Hayward e John Lodge. Em 1967, gravam "Days of Future Passed". Foi um disco inovador, no qual escutamos pela primeira vez, um grupo de rock fazendo fusão com uma orquestra sinfônica. Outra peculiaridade era o uso do mellotron. Mellotron é um teclado que imita orquestra e até coro humano.  Esse álbum foi um dos primeiros discos conceituais a ser lançado e um precursor do rock progressivo.
Mais uma peculiaridade da banda: todos os 5 integrantes compunham quase sempre duas músicas em cada lp, sendo raro parcerias; o único que não cantava era o baterista.

No disco seguinte, já não havia mais orquestra. Todos os instrumentos eram tocados pelos Moodies,que chegaram a tocar violino, violoncelo, oboé, saxofone, cítara.

De 1967 e 1972 foram lançados 7 discos, puro sucesso, pura qualidade.  Infelizmente, aqui no Brasil o grupo é pouco conhecido, e não é muito admirado pelos que o conhece. Há até quem ache o Moody Blues um cópia dos Beatles. Suspeito também que os que não gostam de seu som, é por estranhar a parte vocal, que é muito grave; os timbres vocais de Ray Thomas e Mike Pinder chegam a se assemelhar ao de Frank Sinatra. O único integrante que não tem a voz tão grossa assim, é John Lodge. Em algumas canções, os quatro cantam juntos.

A música dos Moodies, no geral, é suave. Não são faixas longas, e em algumas canções, não escutamos solo. O mellotron é marcante. Violões e guitarras também aparecem bem. Interessante, é que o grupo foi criticado, por alguns, pelo uso do mellotron, no entanto, não são em todas canções que escutamos o instrumento.  As letras falam de amor, ecologia, misticismo, crises existências, metafísica... A meu ver, é um conjunto otimista e romântico, com pitadas progressivas e um pouco influenciado pelos Beatles.
Os backing vocals são , simplesmente, maravilhosos. Nunca vi nada igual.

Mas, sempre tem o mas, o conjunto do otimismo não estava feliz.  Depois da gravação do álbum, Seventh Sojourn", em 1972, eles decidem parar. Estavam cansados e infelizes... consumidos pelo sucesso. Á partir de 1975, seus integrantes passam a gravar discos solos.

continua...

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