Fisionomia de um homem apaixonado
O que algumas mulheres fazem ou pensam em fazer, depois de um malogro amoroso
O ideal seria que fosse assim... Mas não é!
Acabei de responder a um comentário, no post abaixo, e resolvi postá-lo.
Adorei seu comentário. Só discordo de um ponto, eu não acho o amor lindo. Talvez seja até pq minha descrença chegou a um ponto que não estou vendo beleza em nada. Vc, a meu ver, citou loucura com precisão; a coisa mais simpática que poderíamos dizer sobre o amor é que ele é louco. O amor também é enganador, eu penso. E como ficamos fora de si! Pra mim, o amor é tão irracional que acredito mais no mito do cupido do que na ação dos neurotransmissores. "Amor é dor", flechada dói. E o sádico cupido, sabe-se lá o pq, nos induz com sua flecha a amar determinada pessoa. Deliramos tanto, ficamos tão fora de si, que pensamos que esse alguém é muito especial, até mesmo melhor que outras pessoas. No entanto, o encanto passa. Por mais poderoso que seja o veneno do cupido, a razão acaba falando mais alto. E a "maravilhosa" pessoa a qual estávamos perdidamente apaixonado, se torna uma pessoa comum, em alguns casos, até pior que as outras. Não é à toa que muitos dizem que o homem que se apaixona fica bobo. Uma das raríssimas pessoas, no meu âmbito pessoal, a qual contei sobre minha paixão virtual, disse: "Seus olhos brilham quando vc fala da LL". Me apaixonei intensamente, expus-e pq eu quis- isso tanto no orkut, como na blogosfera. Uns acharam uma loucura, outros parecem ter gostado da minha atitude, do meu exacerbado sentimento. Com isso, atraí mulheres para o meu rol, pq as mulheres são mais românticas. Contudo, não vi interesse em nenhuma delas de ter um romance comigo. E fui acusado de ter um harém, de só querer contato com as mulheres, entre outras coisas. O que ganhei com tanto amor, com tanto sentimento: NADA! Ou melhor, incompreensão, frieza e desprezo!