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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Divagações Sobre Vida, Morte, Tragédias...(O Conjunto Mais Trágico do Rock)

 Acima, o jato de propriedade do Lynyrd Skynyrd


 Abaixo, uma coisa rara: a banda sorrindo.
E, sem dúvida , o conjunto mais trágico do rock foi a banda de rock sulista(sul dos Estados Unidos) Lynyrd Skynyrd.

Conheci o conjunto, quando havia pouco tempo que eu tinha me tornado um amante de rock, através da música "Saturday Night Especial", um excelente hard rock, tocado , com frequência, na Rádio Cultura, de Belo Horizonte. Infelizmente, o disco estava fora de catálago, e só  consegui encontrá-lo alguns anos depois, mas não o original, foi uma coletânea, um álbum duplo- muito bom, por sinal.

O Lynyrd Skynyrd, que gravou seu primeiro LP em 1973, fazia um som bem ao estilo rock sulista: hard rock, blues, country e , até mesmo, folk, com a inclusão de algumas bonitas baladas. As bandas de rock, do sul dos EUA, costumam ter de dois a três guitarristas, e até dois bateristas. Eles, tanto em suas músicas, como no modo de vida, curtem automóveis, motos, mulheres, bebidas alcoólicas; são meio machistas; e é comum usarem barbas e/ou bigodes. Eles têm um tipo de machões. Interessante é que o guitarrista Gary Rossington(o último, da última foto, á direita), destoa, pois ele sempre me pareceu uma mulher ... e das tristes(rs-notem que ele é o único que não ri, na foto).

Apesar de criarem uma música alegre, o grupo costumava a se envolver em confusões. A única vez, numa única música , que os vi tocar, achei-os bem sisudos. E o vocalista, o ótimo, o feroz, Ronnie Van Zant , tinha fama de encrenqueiro.

Muito sucesso e bastante qualidade musical, mas, acontece uma tragédia. O jato da banda, em 1977, cai, matando 6 seis pessoas, entre eles , Ronnie Van Zant, o guitarrista Steve Gaines e sua irmã, que fazia vocal de apoio na banda, Cassie Ganes. Além dos três , morreram o piloto , o co piloto e um roaddie. Quando o avião estava caindo, Van Zant, segurou na mão do baterista, e falou que tudo terminaria bem, mas morreu, na hora, de traumatismo craniano. Cassie agonizou, chorando, nos braços de dois integrantes da banda, com um profundo corte no pescoço.

Mais trágico do que isso, foi a vida de um dos seus guitarristas, Allen Collins.

Dos sete integrantes originais da formação clássica da banda, apenas dois estão vivos: o guitarrista Gary Rossington e o baterista Artimus Pyle. Alguns morreram relativamente jovens. Só um teve uma morte bem tranquila, Hugh Thomasson, que morreu dormindo.

O acidente ocorreu depois da gravação do álbum, "Street Survivors". Curiosamente, a tradução é "Sobreviventes de Rua", e , na capa original, eles estão no fogo. A viúva do guitarrista Steve Gaines, pediu a retirada da capa, nas lojas, a gravadora, prontamente, a atendeu.

Eis o link com detalhes das mortes de seus integrantes: http://whiplash.net/materias/curiosidades/136589-lynyrdskynyrd.html


Divagações Sobre Vida, Morte, Tragédias...(Tragédias no Rock)

"Coitado, ele teve uma morte muito triste!" Mas , alguém no  mundo teve morte alegre? Alguém, já viu , por um acaso, uma pessoa dizer, no leito da morte, que está alegre, feliz, se despedindo dos seus, e ainda dizer que, "ainda nos encontraremos no além"? O correto seria dizer que alguns têm um fim mais triste, mais dramático, mais trágico do que outros.

O chamado rock é notório por mortes trágicas, estranhas e até precoces.
Existe uma lista grande de roqueiros mortos, coincidentemente, aos 27 anos(vou postar o link aqui).
Overdose de drogas e de bebidas é comum, algumas vezes misturadas com comprimidos.
Suicídios, ataques cardíacos repentinos, acidentes automobilísticos(alguns devido a embriaguez) e algumas mortes misteriosas.

Tudo muito trágico. A tragédia de Syd Barrett, guitarrista fundador do Pink Floyd, não foi com a morte. Com seus 21,22 anos, o guitarrista/cantor, um músico bem criativo e inovador, ficou louco, devido o excesso de LSD. Saiu do Pink Floyd; com o tempo, não mais compôs, não mais tocou, vindo a morrer , em 2006, aos 60 anos, de complicações por diabetes.

Felix Pappalardi, baixista do grupo Mountain, levou um tiro da sua esposa, sendo morto aos 43 anos. Há controvérsias: ela alegou ter sido um tiro acidental, mas foi condenada por negligência,e há quem diga, que ela o matou, por ciumes.

Rod Price, do Foghat, faleceu, em sua casa, aos 57 anos, depois de cair de uma escada-teve um ataque cardíaco.  Dave Peverett, da mesma banda, morreu de câncer, aos 56 anos. O Foghat perdeu seus dois principais integrantes, em datas próximas- muito triste!

Uma triste coincidência , foram as mortes de Duane Allman e Berry Oakley, respectivamente guitarrista e baixista da legendária banda de rock sulista, Allman Brothers. Duane morreu de acidente de moto. Um ano depois, Berry morre, também de acidente de moto e na mesma rodovia.

Os músicos de rock costumam viver intensamente! Seria isso amor à vida? E a vida deles não é fácil, como muitos pensam. Ficam ricos, muito ricos, mas trabalham muito. As turnês são estafantes. Drogas ajudam a tolerar o batente, porém, as consequências, são desastrosas, trágicas.

No próximo seguimento, o conjunto mais trágico do rock.

Eis o link com a lista dos roqueiros mortos aos 27 anos:  http://www.plenariopb.com.br/detalhe_noticias.php?id=1514

domingo, 22 de julho de 2012

Divagações Sobre Vida, Morte, Tragédias...(É Comum Sermos Ajudados e Ajudar Às Pessoas As Quais Não Nos Entendemos?

Com meu falecido pai e meu único irmão, também aconteceram coisas como o que ocorreu com relação a mim e ao ex-da minha mãe.
Eu não me entendia com nenhum dos dois. Meu pai sustentou, deu conforto à família, mas não deu amor, não deu carinho, não dialogou; alternâncias entre silêncio e xingamentos.
E eu fui um péssimo irmão. Esse nasceu 6 anos depois de mim. Eu tinha ciumes e não tinha amor por ele, sempre procurava derrubá-lo. Anos depois, o remorso chegou... Apesar disso, creio que não dá para concordar com certas atitudes do mesmo,mormente , de uns meses pra cá,  sem qualquer motivo, ele me isolou.

Apesar de muitas brigas, em especial com o meu pai, de muita falta de afinidades, nos últimos anos, eu precisei do meu pai, que me ajudou, e ele precisou de mim, que o ajudei. O mesmo ocorreu com relação ao meu irmão e a mim... No entanto, amor, amizade, afinidade, isso nunca existiu entre nós.

Entre os 8 anos , em que morei com a minha mãe e seu companheiro, um tio materno, um galinha(rs), foi morar com a gente. Foram mais ou menos dois anos em que viveu conosco. Mesmo tendo renda de uma aposentadoria, não dava nada pra casa; era um folgado, e teve a proeza de aborrecer a mim, à minha mãe, ao companheiro dela e , até mesmo à faxineira e a minha ex-esposa, que quinzenalmente passava o final de semana em nossa casa. Eu, que antes gostava muito dele, cheguei a tomar antipatia do mesmo. Ele havia morrido, pra mim. Mas, as ironias da vida, ele acabou se ressuscitando p, pois, surpreendentemente, me deu e tem me dado forças; sempre telefona pra mim, aparentando estar muito preocupado comigo. Sua atual mulher, também é muito gentil. Na última semana do ano passado, me convidou para um almoço em sua casa, no qual fui muito bem tratado. Ganhei duas camisas, um par de sapatos, dois pares de meia, um panetone, quase um litro de pinga e uma cueca, que se rasgou na primeira vez, em que a usei.rs

Neste ano, ele me deu um televisor. Precisando de dinheiro,o vendi, dando ciência a ele, que não achou ruim.
Mas o que mais agradeço a ele é o apoio moral. Isso não dá para esquecer.

Será que só eu, só minha família , são tão  contraditórios assim?

Divagações Sobre Vida, Morte, Tragédias...(Dramas Familiares)

Um detalhe interessante a respeito da morte do ex-companheiro da minha mãe, é que ele faleceu em 30.05.2012(um dia depois do meu aniversário), e só fiquei sabendo no meio desta semana.
Quem meu deu a notícia foi a ex-faxineira da minha mãe, que mora em frente minha casa. Ela me falou que a notícia foi dada pela esposa do meu irmão, que foi informada da morte naquele momento, pela filha do J..
A ex-faxineira, disse ainda, que a mulher do meu irmão, perguntou se eu estava sabendo da morte dele. Ora, como eu poderia saber, se há três anos e meio não tive contato algum com o J. ou com alguém de sua família?
Por que a mulher do meu irmão não telefonou para mim, ao invés de telefonar para a ex-faxineira?
Por que meu irmão não me mandou, ao menos um e-mail, comunicando comigo o fato?
A ex-faxineira entrou na justiça contra o J.. A mesma coisa fez o meu irmão, que era seu empregado.
Só eu que não acionei a justiça. E olha que meu irmão, assim como eu, assinou um documento, por um pedido da minha mãe,  para que não entrássemos na justiça contra ele. Se existir vida pós-morte e minha mãe estiver sabendo disso, ela ficará muito magoada com meu irmão, apesar do seu ex-companheiro ter nos prejudicado em certos pontos, depois da morte dela, no sentido financeiro.
E meu irmão, depois de esperar muito tempo, conseguiu ganhar 20.000 reais na justiça. Disse comigo que foi 10.000, mas, há meses atrás, um tio materno me falou que o J. havia ligado para ele, falando que o valor foi de 20.000. J. falou também, que me ajudaria financeiramente, se eu precisasse, mas não ajudaria, de forma alguma, o meu irmão.

A relação de J., com o meu irmão foi pior ainda do que comigo. J. vivia o criticando, o que deixava a minha mãe muito chateada. Tanto minha mãe, como outras pessoas, dizia que J. não gostava do meu irmão, mas ele negava. As pessoas falavam também, que J. gostava de mim, que não falava mal da minha pessoa. No entanto, a verdade é diferente, tínhamos muitas divergências. E certas pessoas são assim, dizem que gostam da gente, mas nos tratam mal, nos faltam com respeito. Meu irmão detestava o J..

O J. deu muito mais coisas para o meu irmão, ajudou-o bem mais que a mim, e o meu irmão não reconhece. Minha mãe mesmo chegou a dizer que ele era ingrato.


Divagações Sobre Vida, Morte, Tragédias...

A meu ver, a vida é tão trágica quando um conto de terror de Edgar Allan Poe.

Esse é um dos motivos de eu dizer que todo ser humano é um idiota. Muitos poderão até responder: "fale só por você!" E um dos motivos da idiotice humana, é se iludir com a vida. Mil nadas nos são oferecidos. Tudo fugaz; sucessões de problemas, de contrariedades de todas as espécies; convivemos com inimigos mortais, um deles, o tempo.

Nesta semana, ao ver um poema sobre quando a velhice chegar, num blog que sigo, pensei em comentar, mas ao ler comentários, que  teciam loas à velhice, desanimei... Tal blog é muito bom, sua proprietária, além de ótima poeta, é uma pessoa educadíssima, tudo indicando ser uma  equilibrada, do bem. Porém, às vezes, me dá uma canseira de tanto ficar na contramão.
Gente, velhice é fria! Quem não leu, se tiver curiosidade, leia "O Homem Medíocre", de José Engenieros. Ele, um médico, explana, com muita precisão, os revezes da velhice. E não é só lendo-o , que tomamos ciência disso, na nossa própria vida prática, percebemos tal fato.

E, nesta mesma semana, tomei conhecimento que mais um idiota, um velho conhecido, morreu: o ex-companheiro da minha mãe. J. tinha 73 ou 74 anos(minha mãe , se estivesse viva , completaria 72 anos, em dezembro próximo). Ele começou a sentir dor na coluna, logo em seguida, no peito, e disse para o irmão: "me leve ao hospital, pq não quero morrer". Mas não adianta não querer morrer, a morte, obviamente, chega contra a nossa vontade. Ele faleceu, poucas horas depois, no hospital, de infarto.
Apesar de eu não gostar dele, fiquei sentido com a notícia, me bateu uma tristeza; comecei a ter certas lembranças, incluindo a da minha saudosa mãe. J. viveu uns 14 anos com minha mãe. Eu morei 8 anos com os dois. Minha mãe não foi feliz com ele, que não foi um bom marido. Eu, também, não fui feliz. J. era um chato; imaginem um adolescente, mas desses bem inconvenientes... assim era ele. Ótimo anfitrião, ele cativava muito as pessoas. Era desses que pagava almoço, bebidas para os outros. Era capaz de presentear até a um estranho. Dava esmolas aos mendigos. Comprava, praticamente, todo mês , no shopping time. Comprava sempre mercadorias da maior qualidade, e dava a mercadoria usada para os outros, em especial para o seu casal de filhos; meu irmão também ganhou muita coisa dele. Levou calote de muita gente, mas mesmo se queixando conosco dos caloteiros, não cobrava as dívidas dos mesmos. Se eu fosse um folgado, um cara explorador, eu poderia ter deitado e rolado com o J., mas essa nunca foi minha índole.

Porém, quem convivia com mais assiduidade com ele, é que o conhecia bem. Extremamente agressivo, especialista em brincadeiras de mau gosto, machista ao extremo, gostava de derrubar as pessoas, gostava de intrigas, de por fogo, de perturbar. Claro que ele era infiel. Mentia com uma certa facilidade também. Que eu saiba, nunca ele bateu em minha mãe(se isso acontecesse, eu não aceitaria, lógico),  mas costumava ser muito ríspido com ela. Era notório que tinha mais consideração pelos filhos do que por ela, embora, apesar dos pesares, ele ter gostado dela, que o ajudou muito a subir na vida. Ele mesmo dizia: "Se não fosse ela, eu já estaria debaixo  da terra". Ele era do tipo de homem que batia em mulher; era uma pessoa violenta, criadora de caso.Batia em animais, como bateu em um dos nossos papagaios, depois de ser bicado por ele(minha ex-esposa ficou indignada). Ele provocava também os animais... Era prestativo. Paradoxalmente, se hoje tenho meu computador, foi graças a ele, que o me deu, depois da morta da minha mãe. E é constrangedor dizer isso, mas ele sustentou esse João Ninguém aqui por 8 anos. Meu antigo e bom som três em um da sony, foi ele quem me deu. Quando eu dava as minhas saídas, era usando meu minguado dinheiro, assim como quando comprava meus vinis e cds, mas eu não tinha despesas em casa, comia e bebia do bom e do melhor. Ganhei um pouco de roupas, uns 300 cds de mp3, etc... Paradoxalmente, esse homem , que eu não gostava, me ajudou; devo certas coisas para ele, que nunca me jogou na cara me sustentar, nunca disse coisas como: "vc tem que trabalhar!". A vida é cheia de contradições mesmo! Não sinto saudades dele. Eu preferiria nem tê-lo conhecido, que ele não tivesse aparecido na vida da minha querida mãe, mas certas coisas acontecem mesmo, tão certas como a morte. Infelizmente, precisamos do mal para viver, e acabamos precisando e devendo obrigação à pessoas as quais não gostamos.

continua...

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