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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Na Minha Casa Tem Frustrações e A Manhã de Primavera Não Aconteceu




Não sou fã das músicas do temperamental e ótimo cantor Agnaldo Timóteo, mas as três músicas abaixo gosto muito.  Me identifiquei muito com elas, no final dos anos 60 e  começo dos anos 70.

"Manhã de Primavera" era a que mais me tocava, pois eu já me sentia frustrado, sentimentalmente falando. A história já era surrada: as mulheres as quais eu gostava, não me correspondiam, as que gostavam de mim, não me interessavam.  Bem, segue mais uma confissão: no final década de 70, um colega de serviço me disse que eu só gostava  de mulheres que estavam longe das minhas possibilidades(rs).  Meu fraco sempre foi mulheres de longos cabelos negros, não existe nada melhor no mundo.
Mesmo casado, eu já não acreditava mais na manhã de primavera.  Depois da separação, só voltei a acreditar um pouco na manhã de primavera uma vez só- mais uma frustração...
O tempo continuou nublado por mais 17 anos, e eu não estava nem aí para isso. No entanto, de repente, a esperança de uma manhã de primavera renasceu, mas foi tudo em vão... outra frustração.
E quem não tem suas frustrações na vida?
Minha casa é muito simples, mas eu acho-a bonita, porém continuo a viver só, sem ter amor.

Manhã de Primavera

"Vem, trazido  num sorriso triste da manhã, quem
ficou na noite esperando quem não vem
Nasce um sol verão e a sensação de primavera
cresce a solidão no coração de quem espera
Um dia vou, mais outro dia,  uma semana
a solidão é muito forte emociona, a quem
espera e creio que não virá,
o amor sonhado, esperado, enquanto a
decisão não vem
Assim sou eu, que vou vivendo esperando
desde criança o amor que um dia eu sonhei"


Frustrações

Agnaldo Timóteo

Quando me perguntam pela rua
Como vai a minha vida ou coisa assim
Respondo calado
Não se iluda companheiro
Se aparento ter dinheiro
Mas, pensei em merecer coisa melhor
Amante, amado
De que serve minha vida rica
Se está vazia
De que me serve o fogo deste sol
Se a minha cama é fria
Por isto corro pelos cantos da cidade
Buscando amor, mesmo sem felicidade
Falado, marcado
E de que vale o meu carrão de ouro
Se só tristeza e solidão é o meu tesouro
Eu e o meu pranto mudo
Molhando a avenida
Tentamos esquecer
As nossas frustrações na vida


Foi num dia de tristeza
Que a cidade abandonei
Sem saber o que fazer
Na esperança de encontrar
Pela vida, algum prazer
Alegria em algum lugar
Lá no alto da Tijuca
Tem um sítio bem florido
Onde agora estou morando
Com os pássaros em festa
De galho em galho cantando
A dentro, pela floresta
Minha casa é tão bonita
Que dá gosto a gente ver
Tem varanda, tem jardim
Ainda agora estou esperando
Uma rede para mim
A embalar de quando em quando
Minha casa é uma riqueza
Pelas jóias que ela tem
Minha casaque tem tudo
Tanta coisa de valor
Minha casa não tem nada
Vivo só, não tenho amor


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