Há muito tempo que penso em postar sobre a mentira, mas me esqueço... Ontem, ao navegar no blog da Camila Monteiro, http://vidacomplicadademais.blogspot.com.br/, que postou sobre o tema, cheguei até a fazer um comentário. E eu gostei muito da opinião do blogueiro Christian, sendo que o que mais me chamou atenção, achei até engraçado, é quando o mesmo diz que costuma acontecer ao a pessoa se dizer feliz, alguns tachá-la de mentirosa, quando uma profere lamúrias, é chata, se tem um equilíbrio é prepotente...(eu diria até, na visão da maioria das pessoas, politicamente correto, certinho demais, fazedor de média).
A mentira sempre foi uma coisa que me incomodou bastante. No ano de 2006, um jornal , da cidade que eu moro, publicou uma missiva minha, falando a respeito do assunto. O que eu disse , nada tem demais, apenas comprova a repulsa que tenho pelos mentirosos. Naquela época, eu já usava computador, mas com pouquíssima frequência, não opinava em blogs, nem me passava pela cabeça participar de redes sociais.
A Mentira
Como é do conhecimento de todos, quem diz que nunca mentiu não passa de um mentiroso. Infelizmente, certas circunstâncias nos obrigam a faltar com a verdade.
Uma pessoa portadora de caráter, evidentemente, se constrange ao ter que mentir. Existem muitos tipos de mentirosos. No Brasil, quiçá no mundo, os mais em evidências são os políticos.
É duro tolerar os faroleiros, os dons juans de araque, os que já viajaram por diversos países pelo mundo afora, os que sempre são os vencedores numa briga, os que nunca bateram seu carro.
Alguns, até por falta de assunto, contam casos inverídicos, mas que afirmam ser verdade.
Uns cometem falcatruas e jogam a culpa em outrem.
Qual a mulher que nunca conheceu um homem que se dizia solteiro, mas, na realidade, era casado?
Existem mulheres com o mesmo procedimento: compromissadas, contudo, afirmam não terem compromisso(afinal o mundo evoluiu).
Para muitas pessoas a mentira é tão essencial como o oxigênio. Viver é mentir; mentir é viver.
E nem todos pertencem à classe política. Triste, para os que têm ética, é constatar que muitas vezes o(a) mentiroso(a) é um vencedor(a).