O post "Três Etapas", postado no blog Visão Feminina, de propriedade da poeta(ou poetisa) Marilene, me deu inspiração para esse texto.
Das três etapas citadas por Marilene, a terceira foi a que me deixou mais pensativo, pois se somos seguidos por uma pessoa, corremos o risco de nosso mau exemplo, nossa má conduta, decepcionar tal pessoa, e podemos ter crises de consciência. Porém, há quem seja tão egoísta e irresponsável, que não sente dores de consciência. Existem pessoas que não "erram", que mentem tanto, que acredito que até acreditarem que estão sendo verdadeiras.
O post da sensível e simpática Marilene, me fez lembrar de duas mulheres, uma conheci muito bem, outra conheço há pouco tempo(não tenho intimidade com essa). São duas maravilhosas mulheres que não erram, e sabem apontar os erros de outrem.
A primeira é nada mais que minha avó materna, que era uma espécie de Dr. Smith(Perdidos no Espaço) de saias. Quem tiver curiosidade, que leia , no meu blog "Desabafos de Um Eremita", o post, "Minha Avó Materna". Lendo, verão as proezas de minha querida avó.
Ela morreu, aos 85 anos, com plena convicção que era uma pessoa boa, correta, e que todos ao seu redor eram injustos com ela, não prestavam. Morei com ela nos seus últimos 5 anos de vida. Neste ínterim, numa noite, eu estava chateado, bem chateado e estava com o saco cheio de tanto ouvir ela falar mal dos outros, incluindo críticas descabidas a seus filhos e netos; perdi a estribeira; fui ríspido, gritei que ela foi adúltera, que era muito egoísta, que não era amiga de ninguém. Ela começou a chorar e disse que eu não gostava dela.
Depois me arrependi, pois afinal sou muito mole ao ver uma mulher chorar, sempre a respeitei-até mesmo por ela ser minha avó- e por causa de sua avançada idade. Pedi desculpas. Ela, aparentemente, aceitou. Disse: "Você só não me chamou de santa". Me arrependi, pedi desculpas, mas, infelizmente, tudo que eu falei foi verdade.
A outra mulher, já falei sobre ela também no blog do eremita, no post, "Lembranças". A conheço de um bar que frequento, poucas vezes conversamos. Ela bebe muito, fala bem alto, parece ser barraqueira. Andou transando com uns homens bem maduros, frequentadores do bar. Um deles, um sessentão beirando os setenta, disse que foi a pior mulher que ele levou pra cama(rs). Atualmente, ela, que é balzaquiana, está cheia de celulite, está até meio inchada. Ela dizia que namorava um militar. Há poucos meses, ela falou, bem ao seu estilo, em voz alta, que seu namorado a estava traindo. Ela estava indignada! Falou com ele que o denunciaria, pois o mesmo , segundo ela, tem ligações com bandidos.
Minha querida avó e a balzaquiana bebum, duas mulheres adúlteras, inconvenientes, egoístas, mas que sempre têm razão. Elas podem, os outros não(até rimou, hein?rs).
Abaixo segue um link, cujo autor, mesmo radicalizando, disse algo que nos faz pensar.rs
http://andreroca.blogspot.com/2008/04/mulheres-so-dissimuladas-por-natureza.html
Como é que vedes um argueiro no olho do vosso irmão, quando não vedes uma trave no vosso olho? - Ou, como é que dizeis ao vosso irmão: Deixa-me tirar um argueiro ao teu olho, vós que tendes no vosso uma trave? - Hipócritas, tirai primeiro a trave ao vosso olho e depois, então, vede como podereis tirar o argueiro do olho do vosso irmão.(Jesus Cristo)
Das três etapas citadas por Marilene, a terceira foi a que me deixou mais pensativo, pois se somos seguidos por uma pessoa, corremos o risco de nosso mau exemplo, nossa má conduta, decepcionar tal pessoa, e podemos ter crises de consciência. Porém, há quem seja tão egoísta e irresponsável, que não sente dores de consciência. Existem pessoas que não "erram", que mentem tanto, que acredito que até acreditarem que estão sendo verdadeiras.
O post da sensível e simpática Marilene, me fez lembrar de duas mulheres, uma conheci muito bem, outra conheço há pouco tempo(não tenho intimidade com essa). São duas maravilhosas mulheres que não erram, e sabem apontar os erros de outrem.
A primeira é nada mais que minha avó materna, que era uma espécie de Dr. Smith(Perdidos no Espaço) de saias. Quem tiver curiosidade, que leia , no meu blog "Desabafos de Um Eremita", o post, "Minha Avó Materna". Lendo, verão as proezas de minha querida avó.
Ela morreu, aos 85 anos, com plena convicção que era uma pessoa boa, correta, e que todos ao seu redor eram injustos com ela, não prestavam. Morei com ela nos seus últimos 5 anos de vida. Neste ínterim, numa noite, eu estava chateado, bem chateado e estava com o saco cheio de tanto ouvir ela falar mal dos outros, incluindo críticas descabidas a seus filhos e netos; perdi a estribeira; fui ríspido, gritei que ela foi adúltera, que era muito egoísta, que não era amiga de ninguém. Ela começou a chorar e disse que eu não gostava dela.
Depois me arrependi, pois afinal sou muito mole ao ver uma mulher chorar, sempre a respeitei-até mesmo por ela ser minha avó- e por causa de sua avançada idade. Pedi desculpas. Ela, aparentemente, aceitou. Disse: "Você só não me chamou de santa". Me arrependi, pedi desculpas, mas, infelizmente, tudo que eu falei foi verdade.
A outra mulher, já falei sobre ela também no blog do eremita, no post, "Lembranças". A conheço de um bar que frequento, poucas vezes conversamos. Ela bebe muito, fala bem alto, parece ser barraqueira. Andou transando com uns homens bem maduros, frequentadores do bar. Um deles, um sessentão beirando os setenta, disse que foi a pior mulher que ele levou pra cama(rs). Atualmente, ela, que é balzaquiana, está cheia de celulite, está até meio inchada. Ela dizia que namorava um militar. Há poucos meses, ela falou, bem ao seu estilo, em voz alta, que seu namorado a estava traindo. Ela estava indignada! Falou com ele que o denunciaria, pois o mesmo , segundo ela, tem ligações com bandidos.
Minha querida avó e a balzaquiana bebum, duas mulheres adúlteras, inconvenientes, egoístas, mas que sempre têm razão. Elas podem, os outros não(até rimou, hein?rs).
Abaixo segue um link, cujo autor, mesmo radicalizando, disse algo que nos faz pensar.rs
http://andreroca.blogspot.com/2008/04/mulheres-so-dissimuladas-por-natureza.html
Como é que vedes um argueiro no olho do vosso irmão, quando não vedes uma trave no vosso olho? - Ou, como é que dizeis ao vosso irmão: Deixa-me tirar um argueiro ao teu olho, vós que tendes no vosso uma trave? - Hipócritas, tirai primeiro a trave ao vosso olho e depois, então, vede como podereis tirar o argueiro do olho do vosso irmão.(Jesus Cristo)