Tenho dito muita coisa negativa a respeito de pessoas do mundo virtual.
Mas e as pessoas boas? Conheci muita gente boa no mundo cibernético, sendo que algumas até devo obrigação, pois me ajudaram muito. Entre tanta gente boa, interessante e agradável, tenho até uma sobrinha, uma sobrinha virtual, a qual gosto muito, e ela parece também que gosta de mim(rs).
Não posso mesmo me esquecer dos blogueiros donos de blogs de rock, já que graças a eles, baixei muitos discos bons; conheci bandas incríveis e readquiri álbuns que eu havia passado.
Já falei que um psicanalista, quando eu tinha mais de 20 e menos de 30 anos, falou que eu era uma pessoa muito carente de afeto. Isso, penso eu, tem a ver com minha criação, já que depois do nascimento do meu único irmão, quando eu tinha 6 anos de existência, minha mãe não me dava tanto atenção como dava a ele, e tinha uma preferência explícita por ele, coisa que todo mundo percebia. Meu pai, além de ser um pai ausente, era muito sisudo e me tratava como se eu fosse um criminoso. Minha avó materna, não saia da nossa casa, chegando até morar por uns tempos com a gente. Na infância e adolescência, ela me tratava muito bem, era super carinhosa, além de me dar bons presentes. Eu a adorava, era seu fã; seu rostinho doce , me cativava.
No entanto, ainda na adolescência, é que percebi a pequenez do seu caráter. Digo isso com muita tristeza: minha avó materna foi uma das pessoas mais egoístas que conheci na minha vida, fazendo grandes males para quem estava ao seu redor, mormente a família. Ela era tipo o Dr. Smith , do Perdidos no Espaço , e o Odorico Paraguaçu, da novela "O Bem Amado"(e ela era fã dos dois-rs).
Minha avó materna , foi uma das maiores decepções da minha vida! A avô paterna era reclusa; foi internada em sanatórios algumas vezes. Bem antissocial, quando eu a visitava e a cumprimentava, ela sempre respondia, "está tudo ruim, o que pode estar bom?". Ela gostava muito de mim, fui seu neto preferido.
Então, o lance da criação e também meus fracassos, em especial no campo profissional, e, nestes últimos anos, ainda tive um malogro no campo sentimental(que ainda machuca) provoca carência , além da baixa auto-estima.
Por isso, é bom ouvir elogios-desde que sejam sinceros- e conviver com pessoas que nos dão valor, que veem algo positivo na gente. Afinal, não sou um poço de virtudes, mas também não sou um monstro.
Reconheço meus erros, e procuro modificar certas atitudes erradas minhas, apesar de ser muito difícil mudar em certos aspectos. Peço perdão, desculpas, e posso tanto perdoar como não, depende do caso.
No próximo capítulo , seguem exemplos(rs).
Não conheço sua família, mas as mães em geral costumam dar mais atenção ao irmão mais novo porque ele é mais dependente dela do que um que já tem 6 anos, non?
ResponderExcluirVc é adulto. Deve entender. Ou iria querer a mesma atenção do que um bebe???
Já estou começando a questionar a sua inteligência...
ExcluirTanto psicólogos como leigos, afirmam que não é bom para o filho primogênito ter um irmão seis anos mais novo. O espaço de tempo pode fazê-lo sentir a atenção que a mãe dará ao caçula. Mas, como deixei bem claro, minha mãe exagerou, O QUE TODO MUNDO VIU, não só eu, e o exagero, a extrema preferência, continuou mesmo depois que nos tornamos adultos. Deu pra entender agora?