Brizola, Figueiredo e Eu(3)

Eu

A analogia entre o Brizola e o Figueiredo com a minha pessoa, é que... bem, antes de mais nada, quando eu disse gostar deles, não quis dizer que os  admiro, que foi um gostar com intensidade.
Podemos gostar de alguém, mas não concordando com suas atitudes, como, no meu caso, em relação à minha avó materna, que era uma pessoa totalmente desprovida de caráter.

Meus detratores, certamente dirão que a estou denegrindo. Não, de forma alguma. Por que gostei dela? Seria pelo fato de ser parente, do meu sangue? Bem, não creio ter sido isso. Não posso deixar de falar que ela era muito carinhosa comigo,em especial na infância, e com todos os seus defeitos, raramente me xingou, me destratou. Porém, não sinto falta dela, pois reconheço o mal que ela fez a todos que a cercavam: seu marido,seus amantes, seus filhos... E, claro, como ela viveu mais na casa dos meus pais, que na dela, sempre envenenando, sempre explorando, criticando, injustamente a tudo e a todos, ajudando até no malogro do casamento dos meus pais, não há como sentir falta dela.

Não tenho apreço a políticos. São formas inferiores de vida. Mas, políticos como Brizola e Figueiredo, me identifico pelo fato relatado... eram políticos atípicos: estraga prazeres, sem papas na língua, cada um a seu modo agredindo(acho que seria melhor colocar aspas), decepcionando, tendo críticas até mesmo dos partidários de suas ideologias;não eram nem um pouco convencionais. Conseguiram angariar-mais ainda o Figueiredo- antipatia de muitos. E assim sou eu.

Fiz o que pude, com minha autenticidade, que me é peculiar, mas até nisso duvidaram.
Desde a época do orkut, em 2007, dizia que sou um caso perdido, mostrando explicitamente como sou. Mas, alguns não acreditaram.

É, realmente, como uma psicóloga uma vez me disse, sou um ser  à parte. Sou mesmo um caso perdido. Será que alguém ainda duvida disso?

Por isso, eliminei o meu nick anterior. Agora sim podem me chamar de fake. Ah, mas continuo com minha autenticidade(também contestada). O que sempre relatei nos blogs foram verdades. Retratei o que tinha que retratar, no tocante a um malfadado romance que tive com uma mulher.

No dia  em que mudei meu nick na blogosfera, fiz o mesmo no meu g-mail, que não aceitou, dizendo que O Caveira não é nome próprio(rs). Daí, tive que voltar a usar o nick antigo.
Contudo, tenho outro e-mail, e é nele que vou me comunicar com os outros.
Os outros? Quem?
Bem, até o momento, três pessoas merecem minha consideração: uma delas, é uma velha conhecida dos tempos de orkut, de cinco anos atrás.Infelizmente, ela está passando por uma péssima fase, está doente, seu marido e seu velho pai idem, e ainda perdeu a mãe, há pouco tempo atrás.
A outra, é uma blogueira, muito séria, mas que mostrou se preocupar com a minha pessoa, ter uma espécie de consideração(é, sou tão egocêntrico e carente, que gosto das pessoas que parecem gostar de mim-rs).
E a terceira é uma sobrinha virtual, que eu adotei.rs

De hoje em diante, não vou perder meu tempo mandando e-mail para outros, que não respondem, como um conhecido que eu quis até dar uns dvds que ganhei,mas como não tenho aparelhagem, ofereci para ele.
Ou outro, que a gente se comunicava, não com muita frequência, mas comunicava, lhe mandei uns links de um grupo de rock progressivo, ele respondeu que uns não estavam funcionando, lhe mandei muitos outros depois, e ele não mais me respondeu...
 É, é bem fácil de dizer "te amo", "te gosto".

E existem outros casos... Sinceramente, não sou pegajoso...Pseudo-amigos são em número maior no mundo virtual que no chamado mundo pessoal.

Humildemente, posso responder a essas pessoas que citei, mas laconicamente também.
Não estou à disposição de caprichos, depressões e sei lá mais o quanto de frescuras e conveniências , de quem só vê o seu lado.