Lamentável!

Não sou um coitado, não sou debochado.
Talvez eu seja um mendigo, e sem deboche, com você não mais brigo. Adianta argumentar?
Já está passando da hora de te deixar de amar.
Sempre me achei meio mendigo, esse é um dos motivos de eu gostar muito do conjunto Jethro Tull.
Talvez eu seja um mendigo, pode me atacar, eu não mais ligo.
Sou um agressivo verbal, mas que nunca quis te fazer mal.
Sou um homem sincero, sentimentalmente sei bem o que quero.
Sou burro, mas burro também é gente, sou louco, mas louco também pensa, também sente.
Sou esquisito; desavenças, intrigas... tudo isso evito.
Não sou médico, muito menos monstro.
Não sou fingido, e se existe um homem mais carinhoso e romântico do que eu, duvido.
Mal amado sempre fui, digo isso devido minha franqueza, digo isso , sem fazer drama, com firmeza!
Sou muito desconfiado, às vezes exagerado. Impulsivo, passional, mas sou leal.
Não sou alegre, mas não sou muito triste, porém minha amargura, ainda persiste.
Nestas simplórias rimas, não estou usando sarcasmo, o que você tem dito a meu respeito, tem me deixado pasmo.
Nunca, em toda minha vida, fui herói, nem vilão,  ainda me dói sua ingratidão.
Um bobo da corte, fui em algumas ocasiões; é difícil aprender certas lições.
Chamar uma pessoa de ingrata, não é crime, nem ofensa, pior é o que de mim  você pensa.
Não  humilho ninguém, e não faço só o que me convém.
Dos meus erros e injustiças, já me desculpei. Nada mais tenho a me desculpar, você, sim, que deveria de mim, se retratar.
Seria mais saudável pararmos de nos atacar, e enterrarmos as mágoas, que estão a nos atormentar.