sábado, 6 de agosto de 2011

Bateristas




Já ensaiava em criar esse post, não pra hoje, talvez, sim... E acredito que poucos vão gostar desse assunto.
Vida...quanto mais vivo, menos me conformo com as coisas. Tive uma manhã ótima. Depois de 7 anos sem ir ao oftalmologista, adquiri novos óculos. Tenho problema em enxergar de longe, mas que não me compromete muito. O maior problema é a hipermetropia. Ao testar o óculos, pra enxergar de perto, tudo parecia legal. Ao chegar em casa, notei que as telas do pc tremiam. Meus óculos antigos estão melhores que os atuais. Depois de batalhar pra encontrar um oftalmologista competente, isso que encontrei... Segunda-feira tenho que voltar na ótica pra reclamar...

Pra piorar, uma pessoa que me é cara, me mandou uma mensagem, dizendo que queria conversar comigo com urgência, imediatamente fui ao seu encontro, ela não me deu retorno...

Foi a partir de 1976, que me tornei fã de rock, fã mesmo! E, rapidamente, percebi alguma coisa "errada" com os bateristas. Na época, de uma forma chula, tínhamos o costume de dizer que uma pessoa desqualificada seria "fudida". O sujeito bobo, feio, burro, recebia esse triste tratamento, era alvo dessa palavra, "fudido".

Adoro bateria, que é um instrumento bem difícil de se tocar. Quem me dera ter esse dom! Mas percebi coisas  erradas nos bateristas. O sarcástico Andrew Eldritch, líder do Sisters of Mercy , usava uma bateria programada em seus discos, chamada, Dr. Avalanche, e dizia: "bateristas são formas inferiores de vida".
Muito radical, não?

Creio que foi ainda neste século, acho que  na MTV, num programa que prima pelo deboche, houve uma matéria, satirizando os bateristas e os goleiros. Segundo os idealizadores do programa, ambos têm PROBLEMAS. rs

Chega de delongas. Percebi que os bateristas, nos conjuntos, são os que menos compõe, os mais feios e os mais baixinhos. Nem sempre , um determinado baterista, tem esses três quesitos, mas ao menos um deles, eles tem. Evidente, que existem as exceções de praxe.

Nos Beatles, o baterista Ringo Starr era o que menos compunha. Aliás, sozinho, só compôs duas músicas, enquanto estava na banda. Ele cantava, mas era considerado por grande parte do público como o pior cantor do grupo. Era o mais baixinho. E o mais feio de todos. Bem, John Lennon também era bem feio, mas seu carisma e sua estatura, mais alto do que o Ringo, atraia mais as mulheres.

No Pink Floyd, o baterista Nick Mason, além de não ser de compor, era o único do grupo que não cantava. Era o mais baixinho. Ser mais feio que Roger Waters, é quase um milagre, mas faltava carisma em Mason e sobrava em Waters...

No quinteto Moody Blues,o baterista Graeme Edge era o único que não cantava. O mais baixinho, o mais feio e seu compositor mais fraco.

Phil Collins se tornou um super-star. É, parece que é fácil fazer sucesso, não? Nos bons tempos do Genesis, na época de Peter Gabriel, Phill era o mais medíocre do grupo. Dominava bem a bateria, mas era o número 5 da banda, uma banda formada por gênios como Tony Banks, Peter Gabriel, Steve Hackett e Michael Rutherford. E Phil tb era o mais baixinho, o mais feio da banda.

E assim temos muitos exemplos no rock. Exceções que me lembro:
Albert Bouchard, baterista do Blue Oyester Cult, cantava e era um dos seu principais compositores, tinha o sangue do rock em suas veias.
O saudoso Pierre Mourlen, baterista do Gong, compositor e arranjador de primeira, que acabou se tornando dono do grupo, depois da saída de David Allen. Mas Pierre era bem feio e como! E, uma vez, foi dar uma de cantor... que desastre! rs
Neil Part, batera do Rush, é o letrista da banda. Suas letras fogem do comum!
Hans Bathelt, baterista do Triumvirat, foi o letrista principal da banda.

Mas, se eu fosse falar de cada baterista dos grupos de rock, os quatro acima, são raríssimas exceções.





11 comentários:

  1. Queria ter uma bateria dentro aqui do meu escritório, para tocar bastante nos meus momentos de raiva e tédio... rs

    Me esclarece uma curiosidade. Porque seus blogs são classificados como contéudo impróprio, aquela mensagem que aparece antes de entrarmos nele? É você que classifica ou é o Blogger? Porque não vejo nada de impróprio nem aqui e nem no outro blog. Sempre estranhei isso no outro blog e agora nesse... rs

    Beijocas

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  2. Pois eu queria é ter umas baquetas pra tacar nas cabeças dos funcionários de uma ótica, q me venderam lentes de óculos q não servem pra mim!

    Dama, o conteúdo adulto foi idéia minha, pois costumo a focar temas como morte...

    Bom domingo!

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  3. Sobre o termo chulo, interessante que hoje esse termo significa exatamente o contrário.
    Adoro o Phil Collins. Não ligo se um artista da música é feio ou bonito, ou se é baixinho, contanto que não ofenda meus ouvidos, rs.

    beijos!

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  4. Gosto muito de Systers of Mercy, mas não sabia dessa "bateristas são formas inferiores de vida".

    é que geralmente as pessoas guardam mais o vocalista ou guitarrista, geralmente quem é fã de bateria ou toca bateria que presta mais atenção nos bateristas, pelo menos notei isso em uns amigos meus que tocam bateria.

    Gosto muito do Nicko Mcbrain do Iron Maiden.

    Mas os bateristas tbm merecem sua atenção e prestígio das pessoas, afinal, são tão importantes quanto qualquer outro membro do grupo.

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  5. Ligéia,

    Muito bem observado! rs. Como as coisa mudam! Sinceramente, havia me esquecido. hoje o "fudido" é competente.rs. O mundo anda cada vez mais louco,contraditório,confuso.

    Quanto ao Phill Collins, nada tenho contra ele, só o detesto(rs), mas respeito seu gosto, claro.

    Muito obrigado pelo comentário!
    Apareça mais!
    Beijos!

    Denise,

    Já tive os três primeiros vinis do Sisters of Mercy, hoje só tenho o terceiro. Gosto de algumas músicas, outras não, mas gosto do vozeirão do Andrew Eldritch, uma figuraça e tanto!

    Nada tenho contra os bateristas, mas notei isso neles(rs), e creio q se eu tivesse dom musical, seria mais um baterista, pois sou feio e meço 1,72 cm... é...

    Grato, Denise.

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  6. Lembrei de um episódio dos Simpsons, onde Bart é descoberto como um enorme talento das baquetas por uma dupla de músicos de jazz.

    Lá pelas tantas ele sofre um acidente em um dos braços e o doutor informa que ele não poderá mais tocar a bateria.

    Eis que eles solta essa pérola:
    - Meu Deus! Eu era um dos maiores bateristas do planeta e agora me transformei nisso? Oh Céus! transformei-me em um Phil Colins.

    Hilário. Seria mais cômico se não fosse verdade.

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  7. Seja bem-vindo, Only Good Song!

    Não sabia desse episódio- interessante...

    Anos atrás, li uma entrevista com o David Gilmour, no qual ele fala q não liga muito para os críticos, diferentemente de Phill Colins, q se irrita e até guarda as matérias.
    Duvidei, não q tenha duvidado de Gilmour, mas sim q a entrevista fosse verdadeira.

    Tempos depois, vi num programa de TV, Collins ser entrevistado, ele disse q as críticas o perturba, ainda disse: "Peter Gabriel pode, Sting pode, por q eu não? E completou: "O q faço é jazz". Pode uma coisa dessa?

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  8. Se o que ele faz é jazz, então jazz pode ser absolutamente qq coisa.

    Acho que em determinado momento ele se perdeu: não sabia mais se era um ás das baquetas, um mediano cantor ou um hit-maker para tocar na MTV, nas trilhas sonoras e nas fms brasileiras.

    Acho aceitável que as críticas chateiem - ainda mais se elas forem repetitivas e fora de propósito - mas a ponto de guardar os recortes para um futuro "troco" (seria?) acho que deva ser caso para um analista.

    Sou mais o Clapton, que outro dia disse que até hj consegue descobrir algo que não sabia fazer na guitarra. E não tem como duvidar, foi ao vivo na tv aqui de casa.
    []

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  9. É, cara, vi mesmo tal entrevista. Por isso q citei jazz.

    Meu caro, curto rock, e como! Mas, só entre nós, e tantos q escutam rock,o que não falta neste estilo, q adoro, é cantor sem vergonha. E, arregaço as mangas, empunho meus punhos, um dos cantores q primam por isso é um tal de Robert Plant, do grande Led Zeppelin.

    Mas, cada um tem seu valor, Phill, ganhou dinheiro, ainda ganha, mas mesmo eu q gosto de algumas coisa pops, prefiro até músicas bregas,as quais posto aqui, do q seu som, q soa falso, e como!

    Clapton, mesmo q ele use o que chamam de pop, e consegue nos convencer. E sua voz é boa, eu penso.

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  10. Plant bem no inicio era um puta de uma voz.
    Depois, possivelmente por não se cuidar, virou uma cópia de si mesmo, mais interessado em sua jaquetinha com a barriguinha de fora e seu jeans justo.
    Acontece que ousar falar nesses sacrosantos nomes é pedir pra tomar. Vai falar que Jon Anderson "canta" tudo do mesmo jeito e que, para ficar em um só exemplo.

    Os comentários que fez no blog, respondi lá mesmo.

    Valeu! Acrescentei seu blog na lista que existe no meu, no caso de vir a me perder (rs)

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  11. Interessante, ontem baixei umas poucas músicas ao vivo do Led. Agora a pouco ouvi-as e , em seguida, ouvi o quarto LP do Led Zeppelin, e pensei no exagero q cometi ao dizer sobre o vocal de Robert Plant. Gosto do seu timbre de voz, quando ele canta sem voz de falsete(detesto!) e sem dar seus famosos gritos; sua voz tem uma certa elegância.

    No terceiro álbum, a música que mais gosto é "Out on Tiles", mas ela é uma das canções do Led q acho q Plant não se saiu bem no vocal.

    Agora, vc tem razão, estou mesmo na contramão por não ser muito chegado em Plant,q é um dos vocalistas mais amados do rock.

    Voltando aos bateristas, Robert Wyatt era outra das exceções(rs). O homem compõe muito e toca teclados, chegando a criar sons incríveis com o mellotron. Pena que ficou inválido, não podendo mais tocar bateria.

    Muito obrigado, Only Good Song!

    Apareça sempre!

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