domingo, 7 de abril de 2013

Posteriormente


Posteriormente(Peter Hammill)

Você encara com olhos amarelos maiores que minha mente
Em piscinas viscosas de felicidade, relaxando, nós deslizamos
É tudo belo demais
Para minha mente suportar
E, enquanto brilhamos até o sono, algo não compartilhado
Mas vendo a flor que estava ali ontem,
Uma lágrima se forma logo atrás da suave paz de sua máscara
O mundo é solitário demais
Para uma mensagem escorregar
Mas entre os trilhos em decadência da paz...
Você viaja
As pétalas que estavam florescendo são apenas papel em suas mãos
Seus olhos, que estavam claros na noite, estão opacos agora de pé
Era tudo belo demais
Para durar...
Estas visões brilham e se ofuscam
Para fora do vidro

Natureza Morta(Peter Hammill)

Cidadela reverbera-se em milhares de vozes, agora mudas:
O que nós nos tornamos? O que nós escolhemos ser?
Agora, toda a história é reduzida em sílabas do nosso nome
- nada pode ser mais o mesmo:
Agora os imortais estão aqui
No momento, aparentava-se um caminho razoável
Para aproveitar toda a força da vida
Sem a ameaça da morte,
MAs logo nós notamos que inércia e chatice
Não são negativas, mas sim todas as leis que conheçemos,
E mortas estão as determinações e palavras como sobrevivência

Chegando à imunidade de todas as eras, todos os medos e todos os fins...
Porque eu finjo?
Nossa essência está destilada
E todos gostos familiares estão drenados,
E mesmo que a pureza esteja mantida
Ela nos deixa estérios,
Vivendo através de milhões de anos
Uma risada tão perta de uma lágrima...
Vivendo, se você alega que tudo
Que requer é
Respirar, comer, defecar
Transando, bebendo,
Vomitando, bebendo, se afundo pra baixo e mais baixo
E basicamente o tempo passando
Que agora não tem mais sentido algum.

Tire a ameaça da morte e tudo que
Resta é uma reviravolta de fazer-acreditar;
Organizar cada respiração sombria e mesmo assim você está
Basicamente entediado por um extase  sem fim
Que para o sinal que você espera ser atacado
Para casar com a mulher que vai dar a você o infinito
- isso é loucura, e obviamente
Não é o suficiente

Qual é a mais chata e brusca das dores
Que meus olhos nunca se fecham sem sentir lá?
Que ignóbil desespero demanda o fim
Para todas as coisas do infinito?
Se nós ganhamos, como nós conheçemos os custos agora?
O que nós pechinchamos, e o que nós perdemos?
O que nós abandonamos, sem mesmo saber
Que estava lá?

Que chance há agora de segurar rapidamente a linha
Desafiando mais o tempo
Se tudo que nós tinhamos se foi?
Tudo que nós construímos e mais favorecemos
Do que as coisas mundanas que mostra o sinal oco
De falsa esperança e falso resgate

Mas agora a cama de nupcias foi feita,
O dote foi pago
As feições impotentes e extenuadas da eternidade
Agora dispões entre mim e os lençóis
Para formar o casal com o seu corpo murcho -- minha mulher. Dela para sempre,
Dela para sempre,
Dela para sempre,
Na Natureza morta

Homem-Erg

O assassino vive dentro de mim: sim, eu posso sentir ele se movendo
Às vezes ele está ligeiramente dormente
No silencio de seu quarto
Mas então seus olhos se elevam e olham  através do meus,
Ele falará minha palavras e fatiará minha mente por dentro.
Sim, o assassino vive.
Os anjos vivem dentro de mim: posso senti-los sorrindo;
A presença deles acariciam
e acalmam a tormenta em minha mente
E o amor deles pode curar as feridas
Que eu tenho forjado
Eles me observam enquanto eu vou caindo
Bem, eu sei que serei pego
Enquanto os anjos viverem

Como posso ser livre?
Como posso conseguir ajuda?
Eu sou realmente eu?
Eu sou uma outra pessoa?

Mas seguindo em meu isolamento segura-se o acólito
De tristeza
E a cabeça da morte joga sua capa
No canto da minha sala
E eu estou amaldiçoado...
Mas rindo no meu pátio fazendo travessuras
Da minha juventude
E solenemente, esperando pelo Velho homem
Na cumeeira do telhado
Ele me diz a verdade...

E eu, também, vivo dentro de mim e muito freqüentemente
Não sei quem sou
Eu sei que não sou um herói, mas
Espero que eu não morra.
Sou apenas um homem, e assassinos, anjos
Todos esses sou eu:
ditadores, salvadores, refugiados na guerra e na paz
Enquanto o homem viver

Sou apenas um homem, e assassinos, anjos
Todos esses sou eu:
Ditadores, salvadores, refugiados...


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