segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Brincadeira do Destino?(A Saga com a Minha EX)

O ano de 1987 foi atípico para mim.
Desempregado, o dinheiro que eu tinha na caderneta de poupança estava para se acabar.
Eu morava com meus pais e o meu irmão. As minhas experiências profissionais foram como balconista e auxiliar de escritório. Eu não queria voltar a exercer tais funções. Eu estava preocupado, perdido.
Havia as pressões para que eu trabalhasse, meus pais, claro, me cobravam, e eu queria provar a mim mesmo, além das outras pessoas, que eu poderia ser alguém. No entanto, não via saída. Eu tinha ânsias de sair de casa; já há muito tempo estava cansado de "casa cheia", a sociabilidade da minha mãe e do meu irmão, não combinavam nem um pouco comigo, e ainda haviam os hóspedes, que não saiam lá de casa, como a minha avó materna e seu filho mais velho.

E acabou pintando uma depressão, que me fez até perder o apetite. Minha mãe mandou que eu fosse a uma psicóloga, a qual dois anos antes, fiz terapia por alguns meses. Ao me atender, a psicóloga me mandou para um psiquiatra, que me receitou anti-depressivos. Só participei de uma consulta.

Junto com a depressão, pintou também uma mulher. A conheci nas Lojas Americanas. Ela começou a falar comigo, sobre alguma mercadoria. No papo, reclamei do calor excessivo, ela falou que o tempo era ideal para tomar uma cerveja, eu respondi: Vamos tomar uma? Ela, prontamente, aceitou. Bebemos bem, e no mesmo dia fomos pra cama.

Combinamos de nos encontrar na semana seguinte. Fiquei contando os dias... Senti falta dela, queria sua presença.  A Ca era muito bonita. Morena clara, mas de pele mais morena. Era baixa, 1,60 cm, creio eu, seus cabelos não eram longos, eram médios, lisos, seu nariz era bem feito, sua boca era pequena e linda. Seu rosto era todo proporcional. Seus seios eram pequenos. Seus pés, delicados e bonitos. Era magra, seu corpo era macio. Das mulheres que levei para cama, ela foi a que mais gostei. Foi a boca mais gostosa que gostei de beijar. E tínhamos isso em comum: adoração por beijo na boca. Das mulheres que conheci, foi a que mais gostava de beijar.

A sensação de voltar a encontrá-la foi ótima, apesar dela ter cortado seus cabelos bem curtos(rs).
Parecia que estava nascendo algo em mim.

Mas, o vida que tem mas, havia um problema, ela era liberal demais, não queria compromisso. Dizia que quando casasse, seria fiel com o marido, mas que ainda não pensava em se casar, que gostava de variar. Morava com a filhinha(era mãe solteira) e uma irmã. Adorava crianças, pretendendo ter muitos filhos. Adorava dançar e pular carnaval.

Que futuro eu poderia esperar ao me relacionar com uma mulher deste naipe?  Depressão, paixão e preocupação... Ainda assim, era só na companhia dela que me sentia bem, a depressão fugia, para depois voltar com a sua ausência, junto com as dúvidas, com a insegurança.



E a depressão se foi, mas eu ainda estava em crise existencial. Paixão, preocupação, dúvidas e insegurança continuaram.

E o post continua no próximo capítulo, no meu diário de lamúrias.rs

4 comentários:

  1. Por isso que eu sempre digo que tenho medo do amor! Medo mesmo!

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  2. Pelo menos a companhia dela fez bem para voce espantar, mesmo que momentaneamente, a depressão.
    Agora crise existencial é difícil de passar viu? Eu vivo sempre em crise existencial!

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