segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Não Sei Ser Amigo E, Muito Menos, Amar(4)

 Sócrates, o mais sábio dos homens: "Só sei que nada sei"
Roderick Verden, o mais burro dos homens: quanto mais vivo, menos entendo a vida


O Ge, colega de sala , no tempo do ginásio, considerei meu melhor amigo. Pode-se dizer que à partir desta época, ficando cada vez mais solitário, não tinha por bem dizer um melhor amigo, o Ge era meu único amigo...  Matávamos aulas, tomávamos cerveja, jogávamos sinuca, íamos para a zona, pro cinema.

E aos 17 anos , tive minha primeira namorada, a An. A primeira namorada a gente nunca esquece, não? Claro que não dá para esquecer dela, ainda mais pelo fato de não ter me apaixonado por - eu gostava de outra, que morava num bairro, próximo ao meu. Namorico de três meses.

O Ge passou a andar com uma turma, do seu bairro; me chamou para participar dela, mas sempre detestei turmas, nunca gostei. Nos afastamos um do outro. Ficávamos anos sem nos ver. O vi , pela última vez, seis meses antes dele morrer. Ele morreu aos 37 anos, dormindo. Quando o vi pela última vez, eu carregava um disco, da banda Atomic Rooster, cujo título traduzido era: A morte anda atrás de você. Mostrei o disco para ele...

Aos 20 anos, namoro pela segunda vez, a Le, que morava no mesmo bairro da minha paixão, a Ta. Le sabia do meu sentimento em relação a Ta, mesmo assim quis me namorar, acreditando que eu passaria a gostar dela. Não deu certo, mais um namoro curto- ela me chutou.

Com a mesma idade, pinta outra namorada, a Hi. No principio do namoro, não era apaixonado por ela, mas, rapidamente, o sentimento floresceu. Mas ela não tolerou meus ciumes e terminou tudo.

Dois primos, irmãos, filhos do irmão mais velho do meu pai, cheguei a considerar meus melhores amigos, o P. e o J.. Já falei sobre os mesmos aqui, num post referente a amizades.  Não somos mais amigos, não temos mais contatos. Não gosto mais deles, cada um a seu modo.

A minha quarta namorada, surge quando eu tinha 31 anos, a Va, que se tornou minha esposa. Já falei muito sobre ela, nos blogs. Há quatro anos que não nos vimos, e espero nunca mais vê-la.

A quinta e última, a Beth, que eu chamava de Elizabeth(o nome é tão comum, que achei melhor revelá-lo rs), era dez anos mais jovem do que eu, que tinha 38 anos, na ocasião. Era bonita, mas não me apaixonei por ela, que terminou comigo, devido à minha falta de ambição.

Tive também algumas paixões não correspondidas; já contei sobre algumas nos blogs. Alguma mulheres gostaram de mim, mas não correspondi...

E o eremita, misantropo e niilista, sem amigos, sem amor, sem trabalho, sem ter o que fazer, ingressou no mundo virtual...

Não percam o próximo capítulo, o pior ainda está para acontecer...rs

2 comentários:

  1. Amigos são assim mesmo. É a nossa sorte eles tomarem rumos diferentes. Assim não teremos que atura-los quando velhos ranzinzas. Como eu.
    Ainda não nos distanciamos por que somos virtuais.
    Colocamos um comentário e só abrimos o blog do colega quando temos vontade ou o PC deixa.
    Beijos!!!!

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  2. Mais ranzinza do que eu, está difícil.rs

    Gostei bastante do seu comentário.

    Muito obrigado!

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