segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Moody Blues(continuação)

Em 1978, a banda volta ao cenário musical, com a gravação do álbum "Octave". Acredito que o público que acompanhava a carreira da banda desde seu início, deve ter ficado com ao menos um pouco de descontentamento. O disco era bem inferior as trabalhos anteriores do Moody Blues. As duas músicas compostas por Ray Thomas são fracas. Mike Pinder compôs apenas uma faixa, que é boa, mas a mais fraca que ele já havia composto até então. A canção composta por Graeme Edge é boa, mas também a mais fraca composta por ele. John Lodge compôs 2 músicas, Justin Hayward compôs 4.  Ambos se saíram bem.

Pouco depois da gravação do citado álbum, Mike Pinder sai da banda. Em seu lugar entra Patrick Moraz, ex-integrante do Yes, entre outras bandas. Nunca aprovei a entrada do mesmo , pois, pra mim, seu estilo nada tinha  a ver com o Moody Blues. Como compositor, ele apenas criou uma música de parceria com Graeme Edge. Ele chegou a dizer que fazia 2/3 dos arranjos ; coisa que acredito, já que inundou o Moody com seus sintetizadores. Mike Pinder era insubstituível. Com sua saída, o Moody Blues perdeu um grande cantor e compositor e, claro, o mellotron.

Apesar da ausência de Pinder, o grupo continuou a criar belas canções, sem o mesmo pique do passado, mas, ainda assim criaram sons de qualidade. Com o tempo, o grupo, na realidade, se descaracterizou. Ray Thomas e Graeme Edge, praticamente pararam de compor. Na verdade, o Moody se tornou uma dupla: Justin Hayward e John Lodge, com o primeiro criando bem mais, tanto em quantidade como em qualidade.

Posteriormente, Patrick Moraz deixou a banda, que se tornou um quarteto. Depois seria a vez de Ray Thomas, e hoje, o Moody, que raramente grava, é um trio.

continua...

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