segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Moody Blues






Não sei se vocês já notaram que sou pessimista(ou realista?rs). Mas, por incrível que pareça, eu tenho um lado otimista. E este lado aparece pela minha admiração pelo conjunto inglês Moody Blues.
O Moody não é meu grupo predileto, ocupa a terceira colocação, em termos de predileção, porém é o único conjunto que conheço, que ao escutar suas canções, me vem a cabeça:  a vida até que não é ruim, a vida podia sempre ser como uma música do Moody Blues.

A banda é oriunda de Bermingham, Inglaterra.  Foi formada em 1964. Em 1965 gravam seu primeiro lp, "The Magnificient Moodies". Estouram na parada com o single "Go Now!". No entanto, o lp foi um fracasso de vendas. Os Moodies somem, esquecidos pelo público. Na época a formação era a seguinte:
Denny Laine:  Vocal, guitarras; Mike Pinder: piano, vocal; Ray Thomas: flauta, harmônica, vocal, Clint Warwick: baixo e Graeme Edge: Bateria.  O destaque da banda era Denny Laine, que fazia a maior parte dos vocais.  Ray Thomas e Mike Pinder só cantavam ocasionalmente. Seu som, como quase toda banda da época, era na cola dos Beatles. Embora, já haver uma pequenina sofisticação nos arranjos. A maioria das músicas era cover. Mike Pinder e Denny Laine compunham um pouquinho.

Laine e Warwick saem; no lugar dos mesmos, entram Justin Hayward e John Lodge. Em 1967, gravam "Days of Future Passed". Foi um disco inovador, no qual escutamos pela primeira vez, um grupo de rock fazendo fusão com uma orquestra sinfônica. Outra peculiaridade era o uso do mellotron. Mellotron é um teclado que imita orquestra e até coro humano.  Esse álbum foi um dos primeiros discos conceituais a ser lançado e um precursor do rock progressivo.
Mais uma peculiaridade da banda: todos os 5 integrantes compunham quase sempre duas músicas em cada lp, sendo raro parcerias; o único que não cantava era o baterista.

No disco seguinte, já não havia mais orquestra. Todos os instrumentos eram tocados pelos Moodies,que chegaram a tocar violino, violoncelo, oboé, saxofone, cítara.

De 1967 e 1972 foram lançados 7 discos, puro sucesso, pura qualidade.  Infelizmente, aqui no Brasil o grupo é pouco conhecido, e não é muito admirado pelos que o conhece. Há até quem ache o Moody Blues um cópia dos Beatles. Suspeito também que os que não gostam de seu som, é por estranhar a parte vocal, que é muito grave; os timbres vocais de Ray Thomas e Mike Pinder chegam a se assemelhar ao de Frank Sinatra. O único integrante que não tem a voz tão grossa assim, é John Lodge. Em algumas canções, os quatro cantam juntos.

A música dos Moodies, no geral, é suave. Não são faixas longas, e em algumas canções, não escutamos solo. O mellotron é marcante. Violões e guitarras também aparecem bem. Interessante, é que o grupo foi criticado, por alguns, pelo uso do mellotron, no entanto, não são em todas canções que escutamos o instrumento.  As letras falam de amor, ecologia, misticismo, crises existências, metafísica... A meu ver, é um conjunto otimista e romântico, com pitadas progressivas e um pouco influenciado pelos Beatles.
Os backing vocals são , simplesmente, maravilhosos. Nunca vi nada igual.

Mas, sempre tem o mas, o conjunto do otimismo não estava feliz.  Depois da gravação do álbum, Seventh Sojourn", em 1972, eles decidem parar. Estavam cansados e infelizes... consumidos pelo sucesso. Á partir de 1975, seus integrantes passam a gravar discos solos.

continua...

3 comentários:

  1. AH! vc, procurou ouvrir as minhas bandas prediletas?

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  2. Janice, ainda não, pois desde quinta-feira, estou com problemas com falhas na conexão. Estou ficando mais off do q on. Mas assim q tudo ficar sanado, vou ouví-las.

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