quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Péssimo Começo de um Feriadão

È um saco mesmo bater na mesma tecla, não a tecla do teclado, é, vocês sabem, falar as mesmas coisas, ainda mais quando são queixas.

Mas, por mais eremita que sou, e uma pessoa que me foi muito cara disse que sou eremita de araque, por mais antissocial que eu seja, e essa mesma pessoa disse que antissocial verdadeiro é um poeta que ela tanto estima, tenho necessidade de desabafar. Não há como guardar pra si tudo.
E volto a repetir, mais antissocial, mais solitário do que eu, não existe ninguém.
E não estou me queixando, nem me gabando, foi minha opção.

Em Belo Horizonte, é feriadão, nesta semana. Um terror pra mim!
Mas, desta vez,  a coisa, no tocante a som em volume alto, extrapolou!
Foi a primeira vez, nestes quase quatro anos em que moro aqui, que o barulho de música alta passou das 22 horas.

Beirava 23 horas, então , querendo dormir, comecei a tomar vinho... Aos poucos, tomei uma garrafa, de quase um litro, sem comer nada.

O barulho sonoro continuava, meu sono nada chegava, e o ódio só aumentava(tudo rimou, hein? Rima involuntária).

As bobagens em minha cabeça permeavam. Liguei para o polícia. A policial falou que mandaria uma viatura.
Mas , o barulho continuou... Horas se passaram, liguei, ou melhor , tentei ligar para a polícia de novo, mas meu telefone deu bug.
E minha cabeça continuava a pensar no pior, no pior de tudo...

Consegui dormir quando o sol brilhou e a festa parecia ter se acabado... Mas, o barulho voltou, ainda de manhã, não tão alto assim, mas voltou.
Apesar de ter bebido quase um litro de vinho, eu estava "bem", se bem que  meu intestino funcionou mais que o normal.
Me levantei, e pouco depois, o poluidor  parou com a poluição sonora.
Minha cabeça doía um pouco.
Inquieto, revoltado, sem lugar, achei melhor dar um passeio, embora eu deteste sair em feriados ou domingos.

Fui a um bar, que frequento há uns tempos, e revi um conhecido de um outro bar que, frequentei por mais de 10 anos.
Contei meu drama, ele ficou solidário. Falei da minha vontade de comprar um revólver, e ele, que disse ser tão esquentado como eu, falou que não era bom fazer tal coisa, que eu faria bobagem.

O proprietário do bar, um cara de 30 anos, que me trata muito bem, e havia tirado uns dias de folga, foi muito gentil. Sua esposa, dois anos mais jovem do que ele, uma mulher estonteante(super bonita e gostosa), de tirar qualquer um de folego, e muito humilde e simpática, também me tratou muito bem.

Ah, e ainda chorei minhas mágoas , com a merda da poluição sonora,com a vizinha, que mora abaixo da minha casa. Ela é muito legal.

Talvez um dia ainda fale dos três: o proprietário do bar , sua mulher de deixar qualquer um maluco e o setentão sistemático temperamental, e também  das vizinhas que moram abaixo da minha moradia.

O feriadão continua em BH, e eu não sei se vou continuar(outra rima involuntária).

4 comentários:

  1. Você teria dificuldades com o RJ então. Aqui é super comum mesmo em áreas residenciais ter som alto em alguma residência madrugada adentro.
    Não vou a BH há muito tempo, mas na região da Pampulha onde morei era muito muito tranquilo.
    Beijos

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  2. Estou quase morrendo disso: barulho.

    Moro em Contagem, região metropolitana.

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  3. Contagem me lembra aquela rodoviária pavorosa cheia de pivetes em volta. Tinha medo daquela área.

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  4. Moro bem distante da rodoviária, bem distante mesmo. Moro depois do bairro Coqueiros, que pertence a Belo Horizonte. Inclusive, eu pego é o ônibus do bairro. Aqui, onde moro, o ambiente é muito bom, tranquilo, tirante uns poucos barulhentos,com seus sons em volume alto.

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