segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Minha Saga Com Os Profissionais da Psique(2)


3) Uma Pessoa Bem Intencionada

Eu estava com 26 anos, como sempre insatisfeito. Frequentava um centro espírita kardecista. Uma senhora, frequentadora do centro, sabendo que eu estava muito pra baixo, me indicou uma psicóloga espírita.
Um pouco mais velha do que eu, ela era uma moça bonita, delicada. Só fiz uma terapia.
E o  que não me esqueço foi o  que ela disse, quando eu contava meus dramas: "Você parece ser uma pessoa bem intencionada".

4) Só um louco pode abandonar um "emprego promissor"!

27 anos old years,  pedi demissão de uma multinacional,  a qual eu trabalhei por 3 anos e 4 meses.
Meus pais ficaram arrasados! Foi um Deus nos acuda! Minha mãe falava para os outros  que eu havia jogado a sorte fora. Sorte fora... eu ganhava uns três salários mínimos, não líquidos, pois havia muitos descontos no contra-cheque. Eu estava muito insatisfeito e infeliz, porém, para os meus pais e para algumas pessoas , o que importava era eu estar trabalhando... E depois consegui trabalhar em outras firmas ganhando como ganhava na multinacional. Mas, antes disso, novamente, minha mãe me mandou procurar um psicanalista. Once again, fui a contra-gosto.

E foi o psicanalista, o Guedes, o psicoterapeuta que me chamou mais atenção, mais me marcou.

Mesmo sem grosseria, a primeira coisa que disse a ele foi: não sei o que estou fazendo aqui, não queria vir .

Guedes era um típico profissional da psique, na minha opinião: de óculos, sério,com um jeito de intelectual.

Três coisas que ele me disse, que não há como esquecer:1) "Você odeia o seu irmão". Fiquei indignado, sem perder a compostura, o questionei. Ele respondeu que meu ódio era inconsciente, que como meu irmão nasceu seis anos depois de mim, eu já não  tinha mais  toda a atenção da minha mãe.
E há mais um agravante, e isso não foi ele que percebeu: minha mãe tinha uma preferência explícita por meu irmão- ela não sabia bem dividir o amor, e isso não foi só a minha pessoa que notou... é, muitas e muitas  pessoas notaram.
2) "Você diz que não gosta de chamar atenção, que não gosta de aparecer, que é discreto, mas, como vc é uma pessoa diferente, gosta de poucas coisas, não gosta de futebol, carros, automóvel , etc... vc sempre chamará atenção"
3) A terceira coisa que o Guedes disse é que mais me constrangeu: novamente, vou falar "não me lembro", sei que eu estava contando mais uma das minhas mágoas, e não me lembro qual era, e ele disse: "é que vc é uma pessoa muito carente de afeto".

E o Guedes, para minha surpresa, agia com todos clientes de uma forma, que eu achei bem diferente: ele fazia três terapias, e o paciente é que decidia se queria continuar ou não, e se não quisesse continuar, nada pagava(rs). Achei melhor não continuar.

Quem indicou o Guedes, foi o cunhado da minha mãe, um neurologista, casado com minha tia materna.
Segundo minha mãe, de acordo com seu cunhado, o Guedes falou que foi bom eu não ter feito a terapia, pois ele temia ficar igual a mim... Deu para vocês entenderem?rs. Ter o mesmo comportamento meu, que , ainda de acordo com a minha mãe, dita pelo seu cunhado, eu, para o Guedes , estava a frente do meu tempo, havia evoluído muito além das outras pessoas. Pode uma coisa dessas?rs

Mas, acho que o Guedes tinha algum problema psíquico mesmo, pois o cunhado da minha mãe , falou para nós que ele vendeu uma casa pra comprar uma sepultura, alegando que não queria dar trabalho para os outros, depois de sua morte... E ele ficou, segundo entendi, endividado.

... continua...

2 comentários:

  1. Uma vez eu procurei um psicólogo espirita porque pra mim isso era indiferente. Afinal, uma avaliação profissional não deveria passar por esse tipo de coisa. Até que ele começou a me falar de mentores, espíritos e isso me fez mal. Nunca mais!!!!

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  2. E alguns que nem são espíritas, conseguem ser piores.

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