quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Pink Floyd e Eu

 Waters: Sou um gênio que não canta bem, que não toca bem, mas sei compor, ou melhor, sabia compor.
 Gilmour: Sou o melhor instrumentista do Pink Floyd; o melhor cantor também, além de ser o mais bem apessoado. Espelho, espelho meu, existe roqueiro mais bonito do que eu?
 Wright: detesto minhas músicas antigas, e as posteriores poderiam ser melhores. Não gosto de aparecer, prefiro a penumbra. Não gosto nem de conversar.
Mason: tive, assim como o Ringo Star, dos Beatles,tive muita sorte de ser um integrante do Pink Floyd. Meu negócio é automóvel, carros velozes. Sou um músico preguiçoso.
Barrett: A melhor coisa que aconteceu em minha vida foi eu ter enlouquecido e, em consequência, ter saído do Pink Floyd. Antes ser careca e barrigudo, do que ser um super star, de mão dadas com o sistema. Melhor ser anticonvencional.

Como sou um sujeito atípico e imparcial, provoco polêmicas, e, até mesmo sem querer, atiço a ira de alguns.
Sou avesso a confusões, amo a paz, evitando ao máximo discussões, brigas, porém, não consigo me calar em certos casos. E minha imparcialidade é tanta, que não sou dessas pessoas super fanáticas com celebridades, a ponto de só defendê-las. Não endeuso os "ídolos". Aliás, nem gosto muito dessa palavra: ídolo. De uns tempos pra cá, tenho até evitado falar que sou fã de determinado artista, embora, às vezes, escape; por um deslize , digo tal coisa.

Rir é sim o melhor remédio, e mesmo numa briga, costuma acontecer lances cômicos, até mesmo nas tragédias, encontramos uma certa comicidade.
Quando eu tive uma briga feia, numa comunidade orkutiana, há uns quatro anos atrás, com um paulista, de 19 anos, que se dizia militar,que  falou até que se não morássemos em cidades diferentes, poderíamos ficar cara a cara, três indivíduos, participantes da comunidade, tentaram apaziguar os ânimos. E o engraçado de tudo é que vi , na página de recado de dois deles, um dizer que eu tenho opiniões polêmicas, mas que não havia como negar, meu conhecimento a respeito da carreira do  Paulo Sérgio( a comunidade era sobre o cantor), que isso foi muito útil para a comunidade. Bem, o jovenzinho militar queria que eu fosse expulso da comunidade, porque, segundo ele, eu era um falso fã do Paulo Sérgio.
Para ele e para outros sabidões, fãs cegos, que só faltam lamber o chão em que seus ídolos pisam, eu, por falar fatos que ocorreram em sua carreira, mostrar as contradições, os erros, as polêmicas, tanto do artista, como do ser humano, sou taxado de falso fã.

O Pink Floyd, a coisa musical que mais gosto, foi um grupo polêmico, contraditório, e, claro, com um perfil assim, suscita polêmica.

No vídeo do Pompeii, David Gilmour responde a um repórter, que havia divergência na banda, mas que eram superadas. Mesmo assim, depois de anos com a mesma formação, o Floyd surpreendeu o mundo, devido a conflitos entre seus integrantes. O tecladista Richard Wright sai da banda, depois de ainda ter participado do álbum "The Wall"(1979). Wright havia se desentendido com o baixista Roger Waters. Tempos depois, fiquei sabendo que sempre houve divergências entre os dois .

Na época do álbum The Final Cut(1982),e durante um certo tempo, eu via o Roger Waters como um ditador.

Em 1987, David Gilmour e Nick Mason ressuscitam o Pink Floyd. Richard Wright volta, no disco, "A Momentary Lapse of Reason",mas como músico convidado. Posteriormente, volta a ser um Pink Floyd.
Waters entra na justiça contra a banda, mas perde. Aí, começam os ataques recíprocos, a guerrinha: Waters contra o "trio Pink Floyd", uma guerra de egos, poder, de amor ao dinheiro, tendo como principais protagonistas, Roger Waters e David Gilmour.
Guerra que se estende, claro, aos fãs e mesmo os não tão fãs da banda, uns do lado de Gilmour, outros do lado de Waters. Mais prudente, observando com mais atenção as coisas, lendo e até ouvindo sobre o que estava ocorrendo, fui imparcial, e, bem ao meu estilo, justo, não tomando partido de nenhum deles. Aliás, a visão que tive, na época, era que os quatro, Waters, Gilmour, Mason e Wright, eram mercenários, sendo que  os dois primeiros eram egomaníacos.

... continua no próximo capítulo...rs


6 comentários:

  1. Olha, personalidas fortes desses caras, que podiam até dizer que não, mas pra mim possuíam um talento único!
    Gilmour tem mesmo um "borogodó " que o faz ficar atraente, mas duvido que vc queira saber disso! Kkkkkkkk
    Beijos

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  2. Camila, Gilmour, quando jovem, tinha pinta de galã. É o homem mais bonito do rock, mas não é meu tipo, prefiro a Monica Belluci.rs

    Grato por sua presença.

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  3. Falta de educação, estrelismo.
    Beijos!!!!

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  4. também acho a palavra ídolo meio exagerada, mas ás vezes escapa mesmo.É que muitas pessoas são tão fãs, idolatram tanto os artistas como se fossem deuses de verdade que não admitem falar uma controvérsia que já vira briga.Em comunidades de redes sociais já aconteceram muitas brigas mesmo.

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