segunda-feira, 16 de julho de 2012

A Saga do Primo P. com as Mulheres(2)

O primo P., que hoje está com 49 anos, morava numa casa bem confortável(seu pai foi um homem rico), com seus pais, seus dois irmãos e suas duas tias solteironas.
Houve uma época, que uma prima sua, morou lá por uns tempos, enquanto participava de um curso(ela era do interior de Minas Gerais). Só a vi uma vez. Era uma moça muito bonita, extremamente educada e simpática. Me tratou muito bem, parecendo ser dessas pessoas que cativam a todos.

Depois que ela terminou o curso e voltou para a sua cidade, P. me revelou que se apaixonou por ela. Achei estranho ele me revelar depois, pois eu sempre contei meus casos com mulheres para ele.

Um dia, na cidade onde ela mora, numa festa(acho que foi aniversário dela), P. disse que o ambiente estava propício para ele, que sentiu que poderia rolar algo entre ele e sua prima. No entanto, ele encheu a cara de bebida, não rolou nada. Um detalhe interessante em sua personalidade, é que ele além de recriminar em demasia as pessoas, também se auto-recrimina muito. Olhem o que ele me disse: Eu fiquei ruim...ô família!(numa alusão que somos complicados e só damos fora-rs). Bom lembrar, que P. nunca foi de se embebedar...

Uma vez, chegou perto de mim, e disse que conheceu, num bar, uma velha conhecida minha, a E.. A E., muitos anos atrás, se apaixonou por mim. Eu não correspondi. Não gosto de desfazer de ninguém,mas sempre a achei muito insossa.  P. disse que deu uns amassos nela , e que combinaram de se encontrar numa outra oportunidade. E , tal encontro foi frustrante: E. , segundo P., não estava bem vestida, estava com os cabelos muito curtos, parecendo um homem. Não aconteceu nada entre os dois...
Pior que ele deu o telefone pra ela, que não cansava de telefonar para a sua casa. P. chegou a pedir para sua mãe dizer, quando ela telefonasse, que ele não estava em casa.

Nossa amizade, já estava bem esgotada, mas ainda assim, eu quis pregar uma peça nele, uma pegadinha.
Estava perto de chegar o natal; minha avó materna me deu alguns cartões e envelopes. Eu sabia o nome completo da E., pois, coincidentemente, tinha um cartão que ela me tinha dado no natal. Então, me passei por ela(rs). Vejam só o que escrevi: "P. , espero que só esqueça de mim, depois que eu te esquecer, pois assim tenho certeza que vc jamais esquecerá de mim, já que eu nunca vou te esquecer. Daquela que tanto te estima. E.T."rs. O pequeno envelope era cor de rosa, mas meio amarrotado e um pouco sujo(rs).
Isso é que eu chamo de falta do que fazer, gastei grana, enfrentei fila no correio...
Pensei que ele suspeitaria que fosse eu o autor do cartão, e que ligaria pra mim, me "xingando", mas ele não ligou. Como ele estava cada vez mais chato, cheguei a pensar que ele não me telefonou para não me dar o braço a torcer...
Três meses depois, fui até sua casa. Perguntei:  e a E.? Ele: "sumiu. Me mandou um cartão de natal." Eu: É? Deixa eu ver?rs. Ele: "Um cartão cor de rosa. O rasguei"rs. Aí comecei a rir,  e falei que isso tinha sido obra minha. Ele, a principio, não gostou da brincadeira,  mas depois riu de tudo. Pensando bem, seria bem esquisito, se ele encontrasse com ela, por acaso, e a agradecesse pelo cartão... Achei engraçado, mas a brincadeira foi de gosto duvidoso.rs

Ah, esqueci, que antes do relato acima, um dia, nos anos 90, o P. me chamou para eu ir na zona boêmia com ele. Fui apenas para lhe fazer companhia, pois há muitos e muitos anos que não me interessava mais pagar para fazer sexo. P. não estava encontrando uma mulher de seu agrado, até que avistou uma, poucos metros de nós, num passeio. Eu falei: olha, estou achando que é um travesti. Ele disse que iria conferir; o papo foi rapidíssimo, ele voltou decepcionado, era mesmo um travesti.rs

continua...


6 comentários:

  1. Coitado do Sr. P. , quando não chega atrasado, estraga tudo ou é a outra não é a outra. rsrsrsr
    Beijos!!

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  2. rs. É, Janice e o esquisito de tudo é que ele não era um lerdo, nem palhaço, mas aconteciam essas coisas com ele, sério. rs

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  3. Meu Deus... esse P. hein
    Vc tb rsrs, eu faria o mesmo! Adoro essas brincadeiras, mas eu não conto que fui eu nem sobre tortura.

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  4. Achei melhor contar, imagina se ele encontra , por acaso, com ela.rs

    Para evitar mal entendido, o P. não transou com o travesti.rs

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  5. rsrs puxa, que decepção saber que era um travesti!

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