sábado, 28 de julho de 2012

Lamúrias e Dramas do Amor

Não há mais amor, não existe mais amizade
restou a dor, não ficou nem a saudade.

Já não me importo pelo que você pensa de mim;
impressionante, como eu sou ruim!!!

Você ameaçou de meu e-mail bloquear,
faça como quiser, afinal o que mais temos para conversar?

Lembrei-me da música que diz, "pode por no rádio , o que
você quiser, que sou malcriado e que ninguém me quer,
se você falar, eu mudo de estação...", mas quem não presta
sou eu, que ainda fui pretensioso em querer ser seu Romeu.

Eu não  presto, mas te amei; estou muito chateado, com o
coração machucado, jamais poderia imaginar que passaria
pelo que passei.

Sou um caso perdido, não tenho jeito, não posso ser querido,
pois sou um poço de defeitos.

Já não me importo mais com o que ocorre em sua vida;
embora eu seja insensível, estou com a alma ferida.
Já não me interessa saber se estás bem de saúde,
olha, fiz o que pude, mas adianta eu argumentar?
Sei  que fui muito rude, até mesmo te fazendo chorar.

Que coisa boba e piegas, esse tal de amor; eu que
tanto ia em busca da sua companhia, agora não
frequento mais os locais por onde você for.
Você, a minha maior alegria, que foi a minha
Miss Simpatia, um encanto de mulher, que diz
ser real, não é de um conto de fadas, mas não
faz mal, a vida é cheia de mil nadas.

Ironias da vida, você é a única das minhas
ex-amigas do orkut, que navega pela blogosfera;
que azar, logo a bela das belas, a que escolhi
como amada, a mais linda entre elas.
Paguei língua, estou na míngua.

No ínterim de 4 anos, você se tornou escritora
e poeta; amadora? Expandir e ser uma celebridade
é sua meta? Mas, você, além de ser charmosa,
é muito talentosa.

Fazer infeliz à uma pessoa que a gente gosta, é
constrangedor, por que fui cair nas garras do amor?
Mas, sou muito egoísta, não? Só preocupo comigo
mesmo, por isso , vivo com desilusão, sempre a esmo.
Zé, por favor, uma pinga com torresmo.

Sério mesmo,vou repetir, é triste fazer sofrer a quem
a gente gosta, já que você diz que falo um tanto de
palavras chulas, digo que a vida é uma bosta!

Continuarei a namorar firme a solidão, aposentando de vez
meu coração
tendo do meu lado uma companheira cada vez
mais constante, a apatia, como sou infiel, ela
é minha amante, e sepultei meu lado
cavalheiro romântico galante.

Há quem achará que estou falando besteira,
mas, sinceramente, isso não é brincadeira!

Desculpe minha falta de jeito no amar, é que
com um tanto de defeitos, não consegui
te agradar, pelo que falas, só fiz te magoar.

Peço perdão a todos, pelos meus palavrões,
pelas minhas estranha elucubrações; sinto o
silêncio reinando, uma distância enorme,
um vácuo, entre dois corações.

Sou louco, machista e possessivo, um eremita, uma
pessoa esquisita,
é na penumbra que eu vivo. Um ser à
parte, creio não ser daqui, eu seria de Marte?

Ainda assim, sou mais eu, não pretendo mudar,
você não me entendeu, só me resta hibernar...



14 comentários:

  1. Huuuuuum!!! Está escrevendo poemas.
    O amor é ingrato.
    Beijos!!

    ResponderExcluir
  2. Não é poema, são rimas, simples, pq não dizer, simplórias rimas, tipo letras de músicas bregas. Mas eu já postei um tanto de rima nos dois blogs, vc não notou?rs

    Muito obrigado, Janice.

    Abraços

    ResponderExcluir
  3. Primeira vez que o vejo poetizar.
    No fundo, todos somos egoístas, a diferença é que alguns assumem e outros não.

    PS: Mudou o visual do blogue, está realmente inspirado parceiro.

    ResponderExcluir
  4. Christian, eu não poetizo, apenas rimo. Já postei um pouco de rimas , aqui e mais ainda no blog do Eremita. Só pra minha última paixão, escrevi mais de 80...

    Sobre sermos egoísta, digo que existe a diferença em grau, havendo os poucos egoístas e os muitos, que só pensam mesmo em si.

    Quanto o que falou de eu estar inspirado, vc se enganou, ando bem sem inspiração.rs

    Bom domingo!

    ResponderExcluir
  5. Nossa fiquei impressionada.Ótimo poema(claro que é um poema).

    Os Poemas (Mário Quintana)

    Os poemas são pássaros que chegam
    não se sabe de onde e pousam
    no livro que lês.
    Quando fechas o livro, eles alçam vôo
    como de um alçapão.
    Eles não têm pouso
    nem porto
    alimentam-se um instante em cada par de mãos
    e partem.
    E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
    no maravilhado espanto de saberes
    que o alimento deles já estava em ti...

    ResponderExcluir
  6. Muita gentileza de sua parte, M.R.B.

    Poema é este, que vc me apresentou, do grande Mário Quintana.

    Muito obrigado!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Estou perdida,
      Tem momentos que minha cabeça não obedece a mão.
      Fazer rimas é mais difícil. Tem que ter um vocabulário extenso.
      Veja se coloquei no canto certo.
      Obrigado.Tenha calma comigo.
      Um forte abraço.

      Excluir
    2. Tudo bem, Ester. Claro que vou ter calma, até mesmo pq não há motivo para eu me irritar contigo, muito ao contrário.rs

      Muito obrigado por sua presença.

      Abraços

      Excluir
  7. Ficou lindo o blog. Andei lendo os textos anteriores pelo Reader. Gosto de ler quando teus relatos sobre o passado.

    Não comentei nos anteriores por que estou atrasada, mas li e gostei.

    Gosto de poemas e aqui lembrei de aspectos de tua história com a LL. (risos)

    Um bom domingo para você!

    ResponderExcluir
  8. Oi Iza, sempre bom te ver por aqui.
    Fico contente por vc ter gostado dos meus textos.
    Tenho vivido mesmo no passado, não tem jeito...rs

    Um bom domingo pra vc também.

    ResponderExcluir
  9. O blog está ótimo. Você caminha pelos versos, que beleza! Não conhecia esse seu lado. Desaguou toda a sua desventura, o sofrimento pelo fim do amor, o coração ora fechado. Desnudou-se e ficou bela sua postagem. Abraços

    ResponderExcluir
  10. Muito obrigado , Marilene. Mas poeta mesmo é o Mário Quintana, você...rs

    Uma ótima semana pra vc!

    Abraços

    ResponderExcluir

Todos os comentários serão respondidos.

Marcadores