terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Brincadeira do Destino?(Continuação)

Quando tínhamos aproximadamente um ano de convivência, me deparei com ela numa comunidade de besteirol. Fiquei chocado, pois pra mim a comuna não era um lugar para uma mulher de tanta classe como ela. E ela participava ativamente.  Fui duro com ela, e me despedi. Porém, gostei muito de sua resposta, ao me dizer que é bem cômodo conviver com os que parecem, concordam com a gente, difícil é aceitar as diferenças.  Ela disse isso com palavras diferentes da que eu acabei de escrever, me parecia muito sincera, me convenceu.  Pouco tempo depois, ela saiu da tal comunidade.
Contudo, se o destino me fizesse tê-la conhecido nessa comunidade, era bem possível de nem chegarmos a ser amigos.

Um ano e um mês de convivência, e ela, alegando ser por minha causa, que eu impliquei com tudo no perfil dela, exclui seu perfil, no qual usava seu nome verdadeiro. Fiquei superchateado com sua atitude, pois mesmo não estando mais no seu rol de amigos(achei melhor assim, pra não ver recados masculinos em sua página), eu gostava dela no orkut, gostava de olhar seu perfil, era como se ela estivesse do meu lado.

Pouco tempo depois, ela volta ao orkut, só que, pra minha surpresa, como fake(ela dizia não gostar de fakes). A adiciono. No começo foi muito divertido, mas isso acabou rápido. Nós, que já brigávamos muito anteriormente, passamos a brigar bem mais. Rapidamente sai do seu rol.
E olhem o destino de novo: quando ela tinha seu perfil com o nome verdadeiro, haviam umas 70 pessoas em seu rol, a maioria mulheres, a grande maioria, ela conhecia pessoalmente.  Seus amigos eram carinhosos com ela, mas nem tanto. Com esse perfil, ela raramente participava de comunidades, alegando falta de tempo. Com o perfil fake, ela passou a ter participação ativa, angariando a admiração de muitos homens, alguns em seu rol orkutiano. Ela se tornou uma heroína, um ídolo para seus amigos. E penso que se eu tivesse a conhecido como fake, ela seria apenas mais uma das minhas amigas orkutianas, já que eu não consigo me apaixonar por mulheres que muito se expõe, que muito são assediadas. Não gosto de concorrência, não aprecio jogos.  Não consigo amar, sem ser possessivo.  Eu já tinha ciência que a LL era uma mulher extrovertida, sociável, no entanto, ela era bem discreta quando tinha seu perfil com o nome verdadeiro, então, parecia que ela era só minha, que o mundo era só de nós dois.

Ela sai do orkut. Depois surge, pela primeira vez, na blogosfera. Cria um bonito blog, comenta em vários outros, encantando a todos, mais em especial aos homens. Exclui seu perfil e volta duas vezes. Reapareceu recentemente, com um blog mais bonito ainda que o anterior e mais delicado, feminino, bem sedutor. Está mais exposta ainda, exibindo seu talento de poeta, sendo alvo de elogios diversos.
Se eu a tivesse conhecido na blogosfera, creio que não me apaixonaria, que ela seria apenas mais um dos meus contatos.

Bom lembrar, que no decorrer de nosso relacionamento, ela disse que se apaixonou por mim. Brigas terríveis, acusações mútuas, desconfianças e ciumes exacerbados de ambos. Tudo isso, aconteceu em 3 anos e 4 meses de contato.  E tudo indica que nunca vou conhecer pessoalmente a mulher que mais amei na minha vida. Fato que sempre lamentarei. Mais uma brincadeira do destino.

Se morássemos na mesma cidade, acredito que nos conheceríamos pessoalmente em janeiro ou fevereiro/2009; sendo provável de não gostarmos um do outro... E tudo terminaria rápido, mas o destino quis brincar. O que eu acho bem estranho em mim, é que é comum, quando brigo demais com uma pessoa, de passar a ter antipatia e até mesmo um pouco de ódio da mesma, mas não tenho raiva da LL. Não a quero mal, embora ela vive a falar que a odeio.
É, parece que o destino brincou comigo, e sabe-se lá o porque.

Podem comentar a vontade, se quiserem. Podem discordar e mesmo me criticar à vontade também, só não aceito esculhambação.rs

12 comentários:

  1. É aquilo que já te disse. Li tudo, mas não tenho mais o que comentar a respeito. De qualquer maneira o blog serve para isso mesmo, para desabafo, para contar nossos casos, dentre outras coisas.

    Beijocas

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  2. É, Dama, é que desta vez me veio isso na cabeça, de ter sido uma armadilha do destino, uma forma de nos fazer sofrer e perder tempo. Embora eu tenha me repetido, creio que isso faz parte, pois assim seria mais claro de eu expressar meu raciocínio. Sempre fui assim mesmo, por isso que disse até no outro blog, que é difícil se acostumarem comigo. Sou monomaníaco, está escrito no meu perfil, então, vc já viu...rs

    Agora, tenho ciência, há tempos, que este blog não agrada muito. Os outros dois que tenho são muito mais visitados,segundo as estatísticas, embora comentários... nada...

    Grato pelo comentário.
    Beijos

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  3. A historia de vocês é complexa. Primeiramente, pela forma que se conheceram, em segundo plano, por não terem se encontrado pessoalmente, sendo que, mesmo assim, foi algo denso, tempestuoso e sincero.
    Mais estranho é o fato de ter deixado marcas, e principalmente pela presença constante e profundidade destas, que mesmo após o rompimento, estão vivas e latentes.
    Tem um vídeo de um cara que gosto muito, e me fez lembrar vocês: procura no youtube: anônimoincógnito, o vídeo é sorriso de perfil. De qualquer forma, segue o link: http://www.youtube.com/watch?v=nFzK6yaji6E
    Acho que é isso, mas sinceramente, não acredito em armadilha de destino, visto que mesmo que o sentimento seja algo quase que independente de nós, ainda assim há escolhas.
    Abraços, caro amigo.

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  4. Até que enfim apareceu, hein? Quanto tempo...rs
    Marcou muito mesmo, Keila.

    Nós fazemos nossas escolhas, temos responsabilidade sobre as coisas, no entanto, acho que as cartas costuma a estarem marcadas, como se um ser invisível comandasse tudo, colocando ciladas e empecilhos, a nos impedir de encontrar a felicidade. Continuo a achar que foi uma brincadeira de mau gosto do destino.

    Muito obrigado pelo vídeo, e não suma, por favor, ou melhor, é uma ordem! rs

    Beijos

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  5. Rs

    Achei graça da forma como terminou o post.

    Eu não sabia que vocês não tinham chegado a se conhecer pessoalmente...Isso explica algumas coisas, mas o mais importante é que, na minha opinião, o que não se realiza, o que permanece no terreno da imaginação, fica eternamente protegido pelo manto da idealização e contra isso, moço, não há realidade, por melhor que seja, que possa lutar e vencer.

    Na convivência real é que se põe o amor à prova, tenho certeza absoluta, longe de nicks, fakes, avatares, senhas, status online, offline...

    =*

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  6. É, cara a cara tudo pode ser diferente...

    Obrigado pelo comentário, Luna.

    Bom final de semana!

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  7. Em relação aos perfil real e fake dela, é como se ela tivesse dois lados, duas personalidades.O real, que ela adicionava amigos que conhecia, ela tomava cuidado para não expor o que nao queria.Já no fake, justamente por ser fake, começou a participar de comunidades e passar uma imagem diferente do perfil real.
    Mas sinceramente? Apesar de eu achar possível gostar de alguém, ter amizade e até amar alguém, mesmo conhecendo apenas no mundo virtual, acho que é só quando conhecemos pessoalmente é que vale.Tem pessoas que na internet é de um jeito,mas pessoalmente tem outro jeito.Acho que internet tbm gera muitas brigas e ciúmes, pois se a pessoa expõe sua vida, muitos perfis vão começar a mandar mensagens, homens principalmente.Talvez se tiver a chance de conhecê-la pessoalmente um dia, quem sabe, vocês poderiam se entender e esquecer todas as brigas.Mas também poderia ser o contrário e brigarem mais ainda, uahauah
    A idéia que temos de uma pessoa na internet ainda é superficial, só conversando e se vendo pessoalmente para de fato conhecer profundamente a pessoa.

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  8. Denise, ela excluiu seu perfil com o nome real. Ela, quando tinha seu perfil com o nome real também participou em comunidades. Tanto que disse isso, até hoje não a perdoo de ter participado de uma comunidade de besteirol. E ela me falou, ao fone, sobre isso, ates de eu ter conhecimento da tal comuna de besteirol. Então, esclarecendo, quando ela tinha seu perfil com nome verdadeiro, fiquei p. da vida por ela participar dessa comunidade. Ela, como fake, participou ativamente de algumas comunidades, mas não eram de besteirol, eram comunidades as quais ela mostrava seu conhecimento, seu encanto, conhecimento de literatura. Então, gostei de sua opinião(a sua Denise) mas que fique claro que não estou difamando nem a defendendo(ela, a LL).

    Grato pelos comentários, muito obrigado mesmo!

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  9. Tanto no seu perfil fake, como no real, ela mostrava o que ela realmente gostava,como literatura, por exemplo.

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  10. Roderick, eu realmente torço para que o tempo se encarregue de aliviar isso que sente. Nunca tive uma experiência assim, mas deve ser muito angustiante.

    Beijos!

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  11. E espero que vc nunca tenha, Iza, sinceramente.

    Beijos

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  12. Não adianta brigar com vc ou coisa parecida.
    O fato que conviver com diferenças é difícil mesmo, pior é com as semelhanças. Nem desenrolar um papo diferente seria fácil.

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